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Ministra do Interior da Bélgica ameaça: a polícia irá às casas no Natal para verificar medidas antipandemias

Algo semelhante foi anunciado no Reino Unido.

Verlinden

Redação (25/11/2020 17:40, Gaudium Press) Em declarações que estão causando alvoroço, a ministra do Interior da Bélgica anunciou que a polícia “garantirá o cumprimento das medidas sanitárias no Natal”, e que bateria às portas das casas para verificar se as famílias estão cumprindo as restrições anti-Covid-19.

A ministra Annelies Verlinden teve o cuidado de afirmar que a polícia não tem autorização para entrar nas residências: “A entrada nas residências não é prioridade. De fato, a legislação não o permite.” Entrar não é uma prioridade, mas sim investigar. Parece que a impossibilidade de violação de domicílio é realmente a única coisa que impede a polícia belga de averiguar o que seus concidadãos fazem nestas festas de fim de ano dentro de suas casas.

“É meu desejo absoluto e dos meus companheiros permitir um pouco mais de proximidade humana para o Natal. Ao mesmo tempo, devemos levar muito a sério os sinais de alarme dos hospitais. Temos que encontrar um equilíbrio”, declarou a ministra.

As medidas que regem a nação belga neste segundo confinamento são extremamente restritivas. Só é permitido um contato próximo, ou seja, sem o distanciamento social, com uma única pessoa e que esta seja a mesma pessoa. Em espaços fora de casa, são permitidos apenas grupos de até 4 pessoas, mas com distância social.

Algo semelhante no Reino Unido

David Jamieson, Comissário de Polícia e Crime da área de West Midlands, declarou ao The Telegraph: “Se cremos que há grandes grupos de pessoas reunidas onde não deveriam estar, então a polícia terá de intervir. Se, novamente, as regras forem quebradas de modo flagrante, a polícia terá que fazê-las cumprir.”

Depois desta declaração de Jamieson, o governo tem se mostrado mais flexível, e anunciou que permitirá que até três famílias se unam para celebrar o período natalino.

Estudos contradizem os benefícios de um novo confinamento

À medida que um segundo confinamento vai sendo estabelecido em várias partes do mundo, estudos questionam seus reais benefícios. A Heritage Foundation publicou os resultados de um estudo realizado nos Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Itália, Islândia, Noruega, Suécia e Irã, afirmando que os bloqueios “são menos eficazes no combate à COVID-19 do que estratégias que visam mais especificamente àqueles que estão mais em risco”.

Com efeito, multiplicam-se os estudos que mostram os danos que os confinamentos estão causando às sociedades.

Com informações Life Site News

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