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“Medalha Milagrosa”, a medalha que Nossa Senhora recomendou usar

A Virgem Imaculada mandou que Santa Catarina fizesse cunhar esta imagem numa medalha, e prometeu que quem a usassem receberia dela muitas graças.

A Virgem Imaculada mandou que Santa Catarina fizesse cunhar esta imagem numa medalha, e prometeu que quem a usassem receberia dela muitas graças.

Redação (Quinta-Feira, 26-11-2015 – Atualização: 16-04-2020, Gaudium Press) A história de Nossa Senhora das Graças ou Nossa Senhora da Medalha Milagrosa começa em Paris no ano de 1830 numa rua que depois seria conhecida em todo o mundo: “Rue du Bac”. 

Protagonizou essa história uma jovem freira que pertencia à Congregação fundada por São Vicente de Paulo cujo nome era Catarina e que, anos mais tarde, seria conhecida em todo o mundo como Santa Catarina Labouré.

Santa Catarina já havia recebido anteriormente alguns sinais de Nossa Senhora. Agora, a Virgem lhe aparecia na capela de seu convento, sobre o globo terrestre e com as mãos estendidas de onde saíam raios luminosos.
Nossa Senhora mesma explicou a Catarina que esses raios eram as graças que ela queria distribuir às pessoas. Vendo com atenção, a jovem freira notou que alguns raios estavam apagados. E Nossa Senhora lhe explicou que aqueles raios apagados significavam as graças que ela queria distribuir, mas que as pessoas não lhe pediam.
Continuando sobre o globo terrestre, Nossa Senhora se fez circundar por uma pequena oração escrita em letras de ouro:
“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.

Nossa Senhora manda cunhar a Medalha Milagrosa

Foi aí que a Virgem Imaculada mandou que Catarina fizesse cunhar esta imagem numa medalha, e prometeu que quem a usassem receberia dela muitas graças.
Depois de algumas resistências, foram cunhadas 20 mil medalhas. E foram tantas graças recebidas pelas pessoas que a Medalha foi chamada de Medalha Milagrosa.
Uma peste terrível atingiu a França, e muitas pessoas morreram rapidamente: Os que usaram a Medalha não morreram!  [ Leia sobre a Medalha Milagrosa e a pandemia do cólera ]

Medalha Milagrosa e a Imaculada Conceição

É interessante lembrar que Nossa Senhora, veio dizer que Ela é Imaculada, concebida sem o pecado original. Este dogma foi proclamado solenemente pelo Papa Pio IX em 1854. E depois, em 1858, Nossa Senhora apareceu a Santa Bernadete de Soubirous, em Lourdes, e lhe disse:” “Je sui le Imaculee Concepcion” (Eu sou a Imaculada Conceição).

A Medalha Milagrosa converte Afonso Ratisbona

Um caso que ficou muito famoso foi o da conversão do grande judeu Afonso Ratisbona.
Não era católico, mas era amigo de um francês que lhe deu uma Medalha Milagrosa. Ratisbona, mesmo sem aderir a fé, começou a usar a medalha milagrosa. No quarto dia, olhando para um quadro de Nossa Senhora, sentiu uma abrupta mudança no modo de pensar. Tornou-se cristão, pediu o batismo, e alguns meses depois entrou no seminário para se tornar sacerdote.
Foi um grande sacerdote.
Nossa Senhora continua com os braços abertos e com as mãos estendidas. Vamos a Ela buscar as graças que tanto necessitamos!

Devoção à Medalha Milagrosa

A 27 de novembro de 1830, em Paris, na França, na segunda aparição de Nossa Senhora a uma das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, a humilde noviça Santa Catarina Labouré. Ela descreve como lhe foi revelada a Medalha da Imaculada Conceição:
“A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o a Deus, num gesto de súplica”.
Enquanto A contemplava, Catarina ouviu uma voz que lhe disse:
“Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que Me as pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.”
Medalha Milagrosa: A promessa de Nossa Senhora
“Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança.”
E assim foi cunhada, em Paris, esta medalha, que logo se espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas e extraordinárias que o povo, espontaneamente, passou a chamá-la: “A Medalha Milagrosa”.

(Adaptação de artigo do Prof. Felipe Aquino, Professor de História da Igreja no “Instituto de Teologia Bento XVI”, da Diocese de Lorena e da Canção Nova)

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