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Maria Berenice Duque Hencker beatificada na Colômbia

Humildade é a virtude que mais caracterizou a vida de Maria Berenice Duque Hencker, fundadora da Congregação das Irmãs da Anunciação.

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Redação (30/10/2022 12:00, Gaudium Press) Na tarde de ontem, 29 de outubro, em Medellín, Colômbia, o Prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, Cardeal Marcello Semeraro, presidiu a beatificação da religiosa fundadora da Congregação das Irmãs da Anunciação, que viveu entre os séculos XIX e XX.

O cardeal, representante do Papa na Missa com o rito de beatificação, explicou em sua homilia que, durante o processo que levou a religiosa, nascida Anna Julia às honras dos altares, o consultores teológicos concordaram em defini-la como “humilde”.

“Isso é muito importante porque o fundamento de todas as virtudes cristãs é a humildade”, continuou o cardeal, “Santo Agostinho disse: ‘Você quer ser alto?’ Comece com o mais baixo. Se você está pensando em construir o alto edifício da santidade, primeiro prepare os alicerces da humildade”.

Originária de Salamina, a religiosa dominicana fundou uma nova família religiosa em 1943 para ajudar concretamente os mais necessitados da sociedade. E mais tarde, também quis estabelecer comunidades em outros países.

O modelo de Maria Berenice: a Virgem da Anunciação

O Cardeal Semeraro lembrou que Madre Maria Berenice sempre teve “como modelo a Virgem Maria da Anunciação”, a quem dedicou sua primeira fundação religiosa: as Irmãs da Anunciação. Ela mesma vivia o seu quotidiano no essencial, considerando-se um “vermezinho”, um “lixo”, um “nada”. A Virgem é um exemplo para nós “ao sentir-se pequena diante da grandeza da missão da qual se sente investida” no anúncio do Arcanjo Gabriel, ela permanece humilde e se intitula “a serva do Senhor”.

Madre Maria Berenice buscava “dia após dia, com dificuldade, com sofrimento, superando muitas provações” como responder a Deus, em meio a contrastes e incompreensões. Mas teve o “bom exemplo” de Maria, observou o Cardeal Semeraro, e também a imitou na caridade para com os pobres, que “estavam no centro de sua existência, e também para que fossem evangelizados, fundou uma família religiosa”. O cardeal concluiu, afirmando que o Reino de Deus “começa aqui embaixo com as pequenas coisas”.

Depois do Ângelus deste domingo, Papa Francisco comentou sobre a nova beata: Que o seu zelo apostólico, que a levou a levar a mensagem de Jesus além das fronteiras do seu país, fortaleça em todos o desejo de participar, com oração e caridade, na difusão do Evangelho no mundo. A sua longa vida, que terminou em 1993, foi vivida inteiramente ao serviço de Deus e dos irmãos, especialmente dos pequeninos e dos excluídos”.

Com informações e foto Vatican News.

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