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Itália acolhe objetos sacros profanados pelo ISIS

Objetos sacros profanados durante a perseguição do Estado Islâmico contra os católicos do Oriente Médio percorrem as igrejas italianas para testemunhar o sofrimento da comunidade

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Foto de acs-italia.org

Redação (12/02/2022 10:05, Gaudium Press) Os terroristas do Estado Islâmico foram responsáveis por profanar, incendiar e destruir numerosas igrejas. Incontável foi também o numéro de cristãos sequestrados, torturados e mortos entre 2014 e 2016.

Infelizmente o mundo testemunhou as adversidades dos católicos durante este período de morte e de perseguição; mas ainda hoje esta realidade de sofrimento é vivida por muitos cristãos do Oriente Médio.

Afim de mostrar o sofrimento vivenciado pelos cristãos da região, a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre empreendeu a iniciativa de expor nas igrejas do Ocidente, objetos sagrados que foram profanados pelo Estado Islâmico.

Entre as igrejas que acolheram os objetos até o momento estão as igrejas de Santa Maria Madalena, em Palermo, e Santa Maria la Nova, em Avesa.

A discriminação contra os católicos no Iraque continua até hoje, mesmo após derrota do autoproclamado Estado Islâmico.

Testemunhas da perseguição

A iniciativa que começou em dezembro passado nas igrejas da Itália poderá se estender mais do que Ajuda à Igreja que Sofre havia previsto, pois muitas igrejas estão pedindo para acolher os objetos sacros.

Entre os objetos expostos ao público estão: uma pequena imagem de Nossa Senhora, dois cálices, um ostensório e um evangeliário. Os objetos estavam na basílica Al Tahira, na cidade cristã de Qaraqosh recuperada pelos católicos graças ao empenho da Fundação Pontifícia.

O intuito de expor os objetos que foram profanados é compartilhar o sofrimento dos cristãos perseguidos com cristãos de outras partes do mundo. E pedir que rezem pela conversão dos perseguidores. (FM)

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