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Itália: a imprensa não viu 40.000 pessoas na manifestação pró-vida

No último fim de semana, a marcha “Scegliamo la Vita – Escolhemos a vida” se reuniu na Piazza San Giovanni, Roma.

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Redação (25/05/2023 09:47, Gaudium Press) “Escolhemos a vida”: Esse foi o lema da marcha pró-vida na Itália que não só defende a vida humana, mas também manifestou um sonoro “não” à ideologia de gênero e à chamada barriga de aluguel, qualificada como “escravidão do terceiro milênio”.

A cidade em que ocorreu essa manifestação? A capital do mundo antigo, Roma. O número de manifestantes? Um número não desprezível de 40.000 pessoas que, no sábado passado, se reuniram no aberto e gigante espaço da Piazza San Giovanni, saindo da Piazza della Repubblica.

No ponto de partida, foram lidos dois importantes comunicados de apoio ao evento: o do presidente da Câmara dos Deputados, Lorenzo Fontana, declarando que há um “compromisso da política e das instituições no apoio à formação de novos núcleos familiares; e a do cardeal Zuppi, presidente do episcopado italiano, que convidava a dizer “sempre sim à vida, desde a concepção, custodiada no ventre materno, até aquela que se abre para a eternidade, no leito de um hospital”.

Quando a marcha chegou a San Giovanni, foi recebida por uma banda de rock, que apesar de cantar “hinos à vida”, navegam no mar turvo e obscuro do agitado rock (por que não aproveitar a oportunidade para educar os jovens sobre o que é música?). Depois, os participantes se interessaram pelo depoimento de três mulheres, que praticaram o aborto ou quase, e que reafirmaram que escolher a vida é sempre a melhor opção.

Uma das porta-vozes do evento, Maria Rachele Riu, falou mais tarde, dizendo que o Estado oferece principalmente o aborto e poucas alternativas para continuar com a gravidez. “Uma sociedade que não oferece nada além de condenar as mulheres ao aborto não é civilizada”.

E, por fim, falou Massimo Gandolfini, outro porta-voz da manifestação, que lançou uma nota de esperança: “A ditadura do pensamento único e do relativismo parece triunfar hoje, mas não nos esqueçamos de que a verdade nunca pode ser suprimida. No final, a verdade sempre vencerá. A história nos ensina que todas as ideologias que foram contra o homem – pensemos no comunismo” e no “nazifascismo – ruíram”. Mesmo “essa ideologia de gênero que quer desnaturar o humano, certamente cairá, mas a verdade precisa de profetas e apóstolos, e esses profetas, esses apóstolos, são vocês”.

Um acontecimento e tanto. Mas se você verificar no Google, Scegliamo la Vita, só aparece em duas mídias grandes, e em uma agência de notícias que a assinala como sendo Igreja … Definitivamente, uma coisa é a opinião pública e outra bem diferente é a publicada. (SCM)

Com informações La Nuova Bussola Quotidiana

 

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