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Irlanda registra 6.666 abortos no primeiro ano de legalização

Embora nunca os conheçamos pessoalmente, cada uma dessas crianças era um ser humano único e precioso.

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Irlanda – Dublin (15/07/2020 16:00, Gaudium Press) O Ministério da Saúde da Irlanda publicou um relatório sobre o primeiro ano de legalização do aborto no país. Ao longo desse período já foram registrados um total de 6.666 casos.

A maioria desses abortos, 6.542, foi realizado durante as primeiras semanas de gestação; 100 ocorreram por condições que podiam levar à morte do feto; 21 foram realizados por risco à vida ou à saúde; e apenas três foram realizados por risco à vida ou à saúde em caso de emergência.

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Interrupção da gestação

No dia 25 de maio de 2018, os irlandeses referendaram uma emenda à Constituição legalizando o aborto no país. O artigo 40.3.3 passou a dizer: “A lei pode estabelecer disposições para regulamentar a interrupção da gestação”, utilizando um eufemismo muito empregado pelos promotores do aborto para descrever o assassinato de um bebê em gestação como se a gravidez realmente pudesse ser “interrompida” e depois retomada.

Maeve O’Hanlon, porta-voz da Pro Life Campaign, destacou que esta “é a primeira vez em dezoito anos que houve um aumento de abortos e a primeira vez em nossa história que a vida de milhares de bebês inocentes não nascidos foi tirada com pleno respaldo da lei irlandesa. Podemos fechar os olhos para não olhar a verdade do que está legalmente sancionado se continuarmos disfarçando com palavras como ‘escolha’, mas isso não mudará de forma alguma a profunda injustiça que a nova lei permite”.

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Cada uma dessas crianças era um ser humano único e precioso

Diante desse número os Bispos irlandeses emitiram um comunicado através do Conselho da Vida no qual destacam que “a grande maioria das crianças que foram abortadas na Irlanda no ano passado são eufemisticamente descritas como ‘terminadas no início da gravidez’. Embora nunca os conheçamos pessoalmente, cada uma dessas crianças era um ser humano único e precioso. Elas não eram culpadas por sua concepção ter sido inesperada ou prematura, resultado de agressão sexual ou por seus pais não terem o apoio que os ajudaria a abraçar a vida”. (EPC)

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