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Irlanda: arcebispos contra medidas do governo

O governo havia dado autorização para administrar os sacramentos a partir de 5 de julho, mas voltou atrás.

Mons Martin

Redação (29/07/2021 15:38, Gaudium Press) Notícias vindas da antiga evangelizadora da Europa, Irlanda, mostram que a Igreja está finalmente começando a enfrentar o governo, e está indo em busca da normalização do culto e da administração dos Sacramentos.

Em junho, o governo declarou que, a partir de 5 de julho, sacramentos como batizados, primeiras comunhões, confirmações poderiam ser celebrados. Mas, no final de junho, afirmou o contrário. Quando o site do governo irlandês foi atualizado, simplesmente dizia: “Cerimônias religiosas como batizados, primeiras comunhões e confirmações não devem ocorrer neste momento. Mais informações serão dadas sobre a retomada dessas cerimônias quando for seguro fazê-lo.”

Porém, agora, quatro arcebispos da Irlanda escreveram uma carta ao primeiro-ministro Leo Varadkar, na qual anunciaram que irão sim ser realizados batizados, primeiras comunhões e confirmações. Isso parece ser uma mudança de postura da alta hierarquia católica, que alguns descreveram como demasiadamente submissa à autoridade civil.

A Irlanda tem sido o país com mais restrições ao culto devido à pandemia.

A comunicação de que a celebração desses sacramentos não seria permitida a partir de 5 de julho foi feita de forma “grosseira”: “Um tweet de um jornalista e do Tánaiste (vice-primeiro-ministro) dizendo depreciativamente: ‘Oh, estão canceladas’. Foi assim que fomos informados da mudança de posição. A forma de comunicação, neste caso, foi desrespeitosa e estamos extremamente decepcionados”, declarou na época o arcebispo de Armagh e Primaz da Irlanda, Mons. Eamon Martin.

Em um estilo sub-reptício, mas não por isso menos violento, o governo irlandês tomou medidas contra o culto sem precedentes no resto do mundo.

Com informações infocatolica.

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