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Índia: três Bispos fazem greve de Fome

Os bispos reivindicam que sejam tutelados os direitos das instituições educativas cristãs que dirigem 5 mil das 13 mil escolas do Estado.

Os bispos reivindicam que sejam tutelados os direitos das instituições educativas cristãs que dirigem 5 mil das 13 mil escolas do Estado.

Kerala – Índia (23/10/2020, Gaudium Press) Para reivindicar os direitos constitucionais das instituições educativas cristãs, Dom Joshua Mar Ignathios, bispo de Mavelikkara, presidente da Comissão Episcopal para a Educação Católica de Kerala, Dom Paul Antony Mullassery, bispo de Kollam e vice-presidente da Comissão para a Educação Católica, além de Dom Thomas Tharayil, bispo auxiliar de Changanassery, realizaram na última terça-feira uma greve de fome diante da Secretaria de Estado de Kerala, na Índia.

Dois funcionários católicos aderiram à greve dos Bispos para chamar a atenção da opinião pública para a interferência do governo na gestão das instituições 

Bispo de Trivandrum: não se pede um “favor especial ao Estado”, mas que “os nossos direitos constitucionais sejam tutelados”

Dom Maria Calist Soosa Pakiam, arcebispo de Trivandrum informou que o objetivo do protesto não foi para pedir um “favor especial ao Estado”, mas para pedir que “os nossos direitos constitucionais sejam tutelados”.

As igrejas cristãs dirigem, de fato, cerca de 5 mil escolas das 13 mil do Estado e mais de metade têm direito a financiamento governamentais para pagar os salários de um certo número de professores.

Durante cinco anos, em vez disso, mais de 3 mil professores, em escolas administradas pela Igreja, não foram pagos, acrescentou dom Pakiam, definindo este ato como um “ato de crueldade”, especialmente em tempos de pandemia.

Os bispos reivindicam que sejam tutelados os direitos das instituições educativas cristãs que dirigem 5 mil das 13 mil escolas do Estado.

Governo quer interferir na nomeação de Escolas dirigidas pela Igreja

Padre Charles Leon, secretário da Comissão Episcopal para a Educação Católica, da qual participam as 32 dioceses do Estado, relatou, além disso, o governo tentou também interferir na nomeação de professores, procurando “adquirir o direito de nomear 50% do pessoal docente nas escolas dirigidas pela Igreja e em outras escolas administradas por minorias”, em violação das disposições constitucionais. (JSG)

(Foto, Vatican News Service e LaCroix)

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