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Igreja de Santo André Kim é listada como patrimônio nacional na Coreia do Sul

A igreja, dedicada a Santo André Kim Tae-gon, abriga os restos mortais do primeiro sacerdote coreano, que morreu mártir no século XIX.

Igreja de Santo Andre Kim e listada como patrimonio nacional na Coreia do Sul

Foto: Divulgação/Suwon Diocese.

Coreia do Sul – Seul (22/03/2023 14:47, Gaudium Press) O Bispo da Diocese sul-coreana de Suwon, Dom Matthias Ri long-hoon, anunciou que o santuário católico de Mirinae, localizada em Anseong, cidade a cerca de 50 quilômetros ao sul da capital Seul, foi listada como Propriedade Cultural Nacional pela Administração do Patrimônio Cultural da Coreia do Sul.

Restos mortais do primeiro sacerdote coreano

A igreja, dedicada a Santo André Kim Tae-gon, abriga os restos mortais do primeiro sacerdote coreano, que morreu mártir no século XIX. Segundo o órgão estadual, o valor cultural e arquitetônico do templo foram levados em conta antes de se considerar tombá-lo como patrimônio histórico.

O reitor do Santuário, Padre Ji Cheol-hyeon, acredita que a igreja tenha sido reconhecida por seu valor nacionalmente e manifestou sua esperança de “que muitas pessoas aprendam sobre Santo André Kim Tae-gon através do registro da igreja como propriedade cultural”. Este é o quinto local católico na Diocese de Suwon listado como Propriedade Cultural Nacional.

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Quem foi Santo André Kim Tae-gon?

Santo André Kim Tae-gon nasceu no ano de 1821 no seio de uma nobre família cristã. A casa de sua família havia se convertido em uma verdadeira ‘igreja doméstica’, na qual os cristãos e recém-chegados à nova Fé se reuniam para receber o sacramento do Batismo.

Aos 15 anos de idade, um dos primeiros missionários franceses a chegar à Coréia, o enviou para Macau a fim de que se preparasse para o sacerdócio. Alguns anos depois retornou, já como diácono, para preparar a entrada do Bispo Ferréol, organizando um navio com marinheiros cristãos, indo buscá-lo em Xangai, onde recebeu a ordenação sacerdotal. Ingressou na Coreia, onde evangelizou sob um ambiente de perseguição, que não diminuiu em nada os frutos do seu apostolado.

O Bispo Ferréol o encarregou de enviar cartas à Europa através do Bispo de Pequim, mas durante seu encontro com navios chineses, ele foi descoberto, detido, submetido a interrogatórios e transferido de prisão em prisão. Apesar das torturas sofridas, sempre demonstrou lealdade a Deus, rejeitando as tentativas de fazê-lo apostatar. (EPC)

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