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Governo Comunista da China tenta hackear Diocese de Hong Kong

Hackers atacaram repetidamente os computadores da Diocese de Hong Kong para tentar instalar ‘vírus’ ou “malware”.

Hackers atacaram repetidamente os computadores da Diocese de Hong Kong para tentar instalar ‘vírus’ ou “malware”.

 

 

 

Redação (22/07/2020 15:13, Gaudium Press) O Governo da China comunista tentou “hackear” a Diocese de Hong Kong, informou uma recentemente uma publicação especializada em tecnologia.

Computadores da Diocese de Hong Kong foram atacados repetidas vezes

Conforme a ZDNet, hackers ligados ao Governo chinês atacaram repetidamente os computadores da Diocese de Hong Kong com documentos que parecem ser verdadeiros e que na realidade instalam ‘vírus’ ou “malware”, ou seja, programas maliciosos que têm como objetivo danificar os celulares e os computadores.

A modalidade usada nas tentativas de invadir os aparelhos da Diocese é conhecida como “spear-phishing”, que consiste em pedir a introdução de uma chave para a instalação do ‘malware’.
Mesmo sendo muito difundido, a diferença com o ‘spear phishing’ é que ele está dirigido a uma pessoa ou organização, neste caso, a Diocese de Hong Kong.

Hackers atacaram repetidamente os computadores da Diocese de Hong Kong para tentar instalar ‘vírus’ ou “malware”.

Pareciam documentos da Igreja Católica, mas na realidade instalavam um ‘malware’ no computador

Segundo a ZDNet, um analista de ‘malware’, conhecido sob o pseudónimo de Akbird, afirmou que viu o ‘malware’ ser usado pelo Governo chinês.
O ‘vírus’ que Akbird viu continha aplicativos que mostravam textos que pareciam documentos ou artigos sobre a Igreja Católica, mas que na realidade instalava um ‘malware’ no computador do usuário sem que ele percebesse.

Akbird acredita que o ‘malware’ originou-se em grupo chamado “Mustang Panda”, que já afetou organizações católicas no passado.

Vários líderes católicos apoiaram as últimas manifestações em Hong Kong

A Igreja Católica em Hong Kong sempre teve uma relação normal com o Vaticano, diferentemente do que acontece na China continental.

Vários líderes católicos em Hong Kong apoiaram as manifestações populares de protesto contra leis oriundas de Pequim e que cerceiam ainda mais as liberdades da população.

No dia primeiro de julho uma nova “lei de segurança nacional” foi imposta a Hong Kong. Tudo leva a crer que ela vá ter um impacto negativo nos cidadãos da província.

Os termos da nova norma  foram dados a conhecer em 30 de junho, um dia antes do aniversário da devolução de Hong Kong à China comunista.
Até 1997 a cidade era uma colônia britânica. (JSG)

 

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