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Governo comunista chinês força religiosas a abandonarem convento

Segundo uma das freiras, caso elas se opusessem à investida policial, o governo teria demolido o convento.

Governo comunista chines forca religiosas a abandonarem convento

China – Shanxi (06/11/2020 11:00, Gaudium Press) O governo comunista chinês continua sua perseguição contra a Igreja Católica. Desta vez as autoridades estatais da China enviaram policiais à um convento na província de Shanxi com o intuito de intimidar as religiosas que viviam naquela comunidade.

Religiosas despejadas, cruzes e imagens religiosas removidas

De acordo com informações da revista Bitter Winter, publicação dedicada à liberdade religiosa e aos direitos humanos na China, as oito freiras que moravam neste convento foram obrigadas a abandoná-lo após uma investida policial. Na ocasião, também foram removidas a cruz principal, as cruzes dentro do prédio e uma dúzia de imagens religiosas.

Uma das freiras comentou o triste fato recordando que “a cruz é um símbolo de salvação. Tirar foi como se tivessem tirado um pedaço de carne de nós”. A Irmã comentou ainda que se elas se opusessem, “o governo teria demolido o convento”.

Autoridades vigiavam as religiosas 24 horas por dia

As religiosas eram vigiadas 24 horas por dia através de quatro câmeras de segurança instaladas no convento. Já se planejava a instalação de outras câmeras na sala de jantar, cozinha e lavanderia, mas as freiras conseguiram impedir.

“Os policiais nos declararam ‘pessoas perigosas’ e repetidamente nos assediavam. Pediram que escrevêssemos o que havíamos feito na vida desde o jardim de infância e exigiram que revelássemos tudo o que fizemos nos últimos meses. Inclusive, queriam que lembrássemos os números das placas dos carros em que estivemos em nossas viagens”, lamentou a religiosa.

Assédios e intimidações por parte do governo

Segundo outra religiosa “três pessoas, um policial e duas autoridades locais, foram designadas para nos observar. Entravam no convento com frequência para perguntar sobre nossas atividades, às vezes à noite. O governo inclusive contratou alguns bandidos para nos assediar. Chegavam a entrar na cozinha para nos intimidar e atuar de forma indecente, e pediam para que comêssemos com eles”. (EPC)

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