Governo comunista chinês demole templo cristão em plena Páscoa
Nem sequer as igrejas cristãs com aprovação estatal estão livres da perseguição desatada pelas autoridades estatais contra a religião.
China – Xining City (Quinta-feira, 16-04-2020, Gaudium Press) O governo chinês continua sua guerra contra a religião, inclusive na Páscoa. Segundo informa International Christian Concern, no último domingo, 12 de abril, ocorreu a demolição de um lugar de culto -a igreja Donghu- na província de Qinghai.
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Desde às 08h30 da manhã, durante duas horas, uma equipe de demolição do Departamento de Construção do Distrito Urbano e Rural Chengxi da Cidade de Xining se encarregou de executar a operação, dizendo que essa construção era ilegal e alegando “preocupações de segurança”.
O templo possuía aprovação estatal
A operação de demolição da ‘Donghu Church’ alerta que nem sequer as igrejas cristãs com aprovação estatal estão livres da perseguição desatada pelas autoridades estatais contra a religião. Efetivamente, Donghu Church, que existia há 20 anos e está composta por 300 membros, havia recebido a aprovação oficial desde o ano de 2003. Era a congregação religiosa mais antiga do distrito de Chengxi.
Várias vezes quiseram fechar o templo
Em dezembro de 2017, o corpo de bombeiros quis fechá-la alegando ‘preocupações de segurança’, mas após o protesto de dezenas de membros dessa comunidade, a ordem foi suspensa.
Depois da suspensão, a comunidade comprou uma nova sala para seu culto, mas quando quis transladar-se para aí, o departamento estatal religioso negou a autorização, exigindo que essa propriedade fosse vendida sob o pretexto que se compra outra em qualquer lugar.
Celebrações no escuro
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Efetivamente, no ano passado escolheram outra locação, mas sua autorização também foi negada. Em dezembro de 2019, o corpo de bombeiros alegou que o lugar de culto não havia cumprido os requerimentos de segurança, e por isso lhe foi cortada a eletricidade. A comunidade realizou suas celebrações na escuridão durante duas semanas. Então lhes foi comunicado que deviam parar imediatamente o culto, e que a construção seria demolida em 2020, o que efetivamente se realizou no dia de Páscoa. (EPC)
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