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Franciscanos iniciam celebrações pelo bicentenário de Frei Galvão

O ato, que ocorreu por ocasião do início das celebrações pelo bicentenário de morte de Frei Galvão, foi presidido pelo reitor do Santuário Frei Galvão, Frei Diego Melo.

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Foto: Divulgação/Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil.

São Paulo (08/06/2022 14:36, Gaudium Press) A comunidade dos frades reunidos no Regional São Paulo, no Largo São Francisco, no centro de São Paulo realizou uma caminhada partindo da igreja do Convento São Francisco até o Mosteiro da Luz, onde está sepultado Santo Antônio de Sant’anna Galvão: o primeiro santo brasileiro.

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Foto: Divulgação/Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil.

Chamado universal à santidade

O ato, que ocorreu por ocasião do início das celebrações pelo bicentenário de morte de Frei Galvão, foi presidido pelo reitor do Santuário Frei Galvão, Frei Diego Melo. Segundo o religioso, refazer os passos que este santo fez por tantos anos até o Mosteiro da Luz é “voltar no passado e beber dessa fonte de santidade e, ao mesmo tempo, perceber que é possível abraçar esse caminho de santidade nos dias de hoje”.

Ao chegarem no Mosteiro da Luz, foi celebrada uma Santa Missa, presidida pelo Ministro Provincial Frei Paulo Roberto Pereira, e concelebrada pelo Definidor Provincial Frei Fidêncio Vanboemmel, pelo coordenador do Regional, Frei Vitorio Mazzuco, e Frei Diego. Este último recordou o chamado universal à santidade: “Nós, os freis franciscanos, as irmãs, o povo que ama Jesus Cristo e que quer conhecer ainda mais o exemplo de Frei Galvão. Todos nós somos chamados a ser santos”.

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Foto: Divulgação/Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil.

Santo Antônio de Sant’Ana Galvão e o Mosteiro da Luz

Em sua homilia, Frei Vitorio traçou um paralelo entre os santos construtores: São Francisco de Assis, que reergueu São Damião, e Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, que construiu o Mosteiro da Luz. “Por onde passam os santos, os lugares nunca mais serão os mesmos. Foram os passos de Jesus nas terras da Palestina que determinaram o Evangelho e inspiraram São Francisco. Há oito séculos, ele chega à Igreja de São Damião e a coloca novamente em pé. Ele reconstrói o Mosteiro de São Damião. Há uma inspiração: ‘Francisco vai, reconstrói a minha casa’. Há duzentos anos, podemos dizer também que a mesma experiência viveu Frei Galvão. Santo Antônio de Sant’Ana Galvão escuta essa mesma experiência: ‘Reconstrói a minha casa’. Um constrói o mosteiro de São Damião, o outro, o Mosteiro da Luz”, recordou.

Após a comunhão, as Irmãs Concepcionistas quebraram uma tradição secular ao saírem da clausura e se dirigirem ao altar principal, de onde abençoaram os frades e a comunidade. Em seguida, entregaram aos irmãos franciscanos a relíquia de primeiro grau de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão como gesto de amizade fraterna, pedindo para que ela seja entronizada no Santuário de Frei Galvão de Guaratinguetá. (EPC)

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