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França: religiosa derruba ecologista

Religiosas da Família Missionária de Nossa Senhora (FMND) estavam cuidando dos materiais utilizados nas obras do centro espiritual de Saint Pierre de Colombier, no departamento de Ardèche, na França.

Foto: Captura de tela/ France 3/ X

Foto: Captura de tela/ France 3/ X

Redação (18/10/2023 15:38, Gaudium Press) A ecologia radical desta vez deparou-se (literalmente) com a força física de uma religiosa. O episódio ‘de ação’ ocorreu na última segunda-feira, 16 de outubro, e viralizou na internet.

Religiosas da Família Missionária de Nossa Senhora (FMND) estavam cuidando dos materiais utilizados na construção do centro espiritual de Saint Pierre de Colombier, no departamento de Ardèche, na França, visto que, na quinta-feira, dois ativistas se acorrentaram a uma escavadeira para exigir a paralisação da obra. No sábado de manhã, apareceram os ecologistas da associação “O Futuro do Vale de Bourges” (que não passavam de 40) e, nessa segunda-feira, algumas irmãs formaram uma corrente humana em volta da escavadeira para evitar que os “verdes” continuassem a atrasar as obras. Porém, eles começaram a roubar e a danificar os materiais armazenados.

Assim, uma jovem religiosa, para impedir os danos, corre atrás de um ecologista que estava roubando dois canos de PVC. A religiosa se lança sobre o homem que cai no chão, surpreso com a ousadia determinada e eficaz da religiosa. Outro ambientalista que assistiu à cena por alguns segundos, não se importando, destrói outro cano que estava em seu poder.

Vemos, então, homens usando a força contra mulheres, e que não se importam com os inúmeros processos legais que apoiam o trabalho das religiosas. Com efeito, em fevereiro passado, o tribunal administrativo de Lyon já havia rejeitado as reivindicações destes ativistas.

Contudo, o fato de que um número significativo de pessoas será acolhido em um centro de espiritualidade, e que poderia afetar “espécies protegidas” é motivo suficiente para os ecologistas quererem usar a força.

As religiosas da Famille missionnaire de Notre-Dame, no entanto, estão determinadas a fazer valer seus direitos “legalmente”, incluindo o de construir para o bem espiritual da (não protegida?) espécie humana.

Os ambientalistas são uma espécie de “nova aristocracia” que estabelece suas próprias regras e suas próprias forças de choque acima da legalidade estatal?

“Como é que 35 pessoas estão bloqueando a obra? Nós mesmos tivemos de fazer o serviço ontem, foram nossas irmãs que fizeram uma corrente para evitar que eles se acorrentassem à escavadeira”, frisou o padre Bernard Domini, superior da Família Missionária.

O bispo anterior de Viviers, Dom Jean Louis Balsa, não havia autorizado a construção de uma capela para 3.500 pessoas, que ele considerava um “projeto desproporcional”, e essa decisão havia sido confirmada pelo Dicastério dos Religiosos, ao qual a comunidade havia apresentado um recurso. O religioso cumpriu essa determinação.

Talvez não tivessem previsto a força bruta que viria de uma nova “aristocracia”. Mas a comunidade está determinada a finalizar seu “complexo religioso”, destinado a acolher dezenas de peregrinos nesta pequena cidade de 430 habitantes. (CCM)

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