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França: ameaça de morte durante procissão em homenagem à Imaculada Conceição

As ameaças ocorreram durante uma procissão da paróquia de Les Fontenelles, em Nanterre.  

Igreja Les Fontenelles

Redação (16/12/2021 17:33, Gaudium Press) Na noite de 8 de dezembro passado, em Nanterre, França, os católicos queriam festejar a Imaculada Conceição. Como? Com uma procissão, dessas que ocorrem há mais ou menos 2.000 anos, depois daquela primeira quando Cristo entrou em Jerusalém aclamado com palmas, pouco antes de sua Paixão.

Ademais a igreja paroquial de Les Fontenelles, onde ocorreram os fatos, é dedicada a este insigne atributo imaculado da Mãe de Deus, qualidade que sempre foi defendida na filha primogênita da Igreja, lembrando que a Universidade de Paris exigia o juramento de defesa da Imaculada Conceição de Maria.

Sim, mas a França não é mais o que era.

30 fiéis, 10 atacantes

30 fiéis andavam em procissão com tochas, quando foram atacados por 10 pessoas que proferiam insultos e ameaças aos sacerdotes e peregrinos. Os diretores da procissão preferiram a prudência, abreviando o percurso planejado para chegar mais depressa ao ponto de chegada da peregrinação.

A procissão saiu da igreja de São José e devia ir até a igreja de Santa Maria, a uma distância de 1 km. Já era uma tradicional procissão anual, dessas que acontecem em diversos lugares.

Entretanto, por volta das 19 horas, e depois de ter percorrido apenas alguns metros, desconhecidos atacaram os membros da procissão com insultos e ameaças: “Kouffars” (infiéis); “Esta não é sua casa …”. E contra um sacerdote: “wallah [eu juro] sobre o Alcorão eu vou te degolar”.

Havia pelo menos 10 agressores e três que os dirigiam, informou ao Le Figaro o diácono permanente encarregado da paróquia de Les Fontenelles. “Eles também jogaram água sobre nós, arrancaram uma das tochas e a jogou em nossa direção”.

A polícia que havia estado no início da procissão e havia se retirado voltou, fazendo com que os agressores fugissem.

O Le Figaro também relata que o ministério público de Nanterre “abriu uma investigação sobre ameaças de morte ou de crime, e delito contra pessoas e violência em reuniões”. “Essas infrações são agravadas pelo fato de que esses atos foram cometidos devido as vítimas pertencerem à religião católica”, explicou Caroline Gontran, procuradora-adjunta da República, ao jornal francês.

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