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Fim da discriminação positiva nos EUA

“O aluno deve ser tratado com base nas suas experiências individuais, não em critérios raciais”, diz comunicado.

Juiz John Roberts – Foto: Wikipedia

Juiz John Roberts – Foto: Wikipedia

Redação (30/06/2023 17:32, Gaudium Press) A Suprema Corte dos Estados Unidos eliminou os programas de discriminação positiva nas universidades, rejeitando as quotas de compensação para algumas minorias.

Como de costume em certas decisões da Suprema Corte americana, a sentença foi apoiada pelos seis magistrados conservadores, e rejeitada pelos três juízes progressistas.

No caso em questão, decidido pela Suprema Corte, ficou estabelecido que “Harvard e a Universidade da Carolina do Norte violaram a Constituição ao usarem critérios raciais no processo de admissão de estudantes”. O presidente do tribunal, John Roberts foi o relator da sentença. O processo começou em 2018, após uma ação judicial de uma associação que representa estudantes de origem asiática.

“Muitas universidades consideraram erroneamente que a base da identidade de uma pessoa não é a sua competência, as qualificações adquiridas ou as lições aprendidas, mas a cor da sua pele. A nossa história, a Constituição, não tolera isso”, afirmou John Roberts.

O presidente do tribunal critica a posição dos magistrados progressistas por preferirem “um poder judiciário que escolhe vencedores e perdedores com base na cor de sua pele. A minoria certamente não permitiria políticas universitárias que discriminassem candidatos negros e hispânicos, mas está perfeitamente disposta a permitir que essas políticas continuem.”

Por causa da chamada discriminação positiva nas universidades, muitos estudantes brancos ou asiáticos não conseguem ingressar nas universidades, mesmo tendo boas notas nos exames de admissão. Agora, as universidades terão que corrigir essas práticas.

Um fato curioso, não isento de relevância, é que o juiz Roberts estudou em Harvard, primeiro no Harvard College, onde estudou história, e depois na Harvard Law School, onde fez direito, sendo agraciado com summa cum laude em história e magna laude em direito.

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