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Feliz Ano Novo… e a paz com Deus?

Pela propaganda, cria-se um estado de alma em que, sem se afirmar que Deus não existe, faz-se abstração d’Ele, e toda felicidade é tributada a ídolos materiais, como saúde, ciência, êxito, beleza, etc.

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Redação (01/01/2021 12:07, Gaudium Press) O homem moderno depositou todas as suas esperanças na ciência. Pela ciência e pela técnica, ele pode resolver todos os seus problemas: a pobreza, a ignorância, a insegurança, eliminar a dor e até mesmo fabricar uma vacina que acabará com a tão temida pandemia.

E para realizar, sem o sobrenatural, a felicidade definitiva do homem na terra, caminha-se para um mundo onde as pátrias sejam unificadas numa República Universal, sem desigualdades sociais nem econômicas, dirigida pela tal ciência e técnica, pela propaganda e pela psicologia.

Nesse mundo o homem terá superado o mal e a terra transformada em um “céu” tecnicamente delicioso. A Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo nada tem a fazer.

No entanto, mesmo fazendo progressos espantosos, não se conseguiu solucionar os problemas mais profundos da humanidade.

Isso é compreensível, pois ao mundo científico compete apenas explicar os fenômenos físicos e psicológicos, não indicar o sentido profundo de nossa existência. As causas finais superam o seu domínio que devem ser procuradas na Religião.

Tempo houve em que, no seu conjunto, os homens buscavam a Deus, resultando daí a Civilização Cristã medieval que até hoje nos causa admiração.

Nessa época, a filosofia do Evangelho governava os povos; na vida enfocada na glorificação do Criador, tudo tomava sentido: surgiram as catedrais góticas, nasceram as universidades, prosperaram as corporações de ofício e até a ciência.

Após a Renascença, voltou-se o homem cada vez mais para si, primeiro esquecendo e depois rejeitando a Deus. Como resultado, temos a situação espiritual crítica de hoje.

Nunca foram tão colossais os progressos técnicos, e nunca tão profundos os problemas de alma.

Costuma-se na passagem de ano desejar “feliz Ano Novo” aos entes queridos. Um desejo que, na maioria dos casos, se restringe à prosperidade material e à paz entre os homens. Só… E a paz com Deus? Quem sabe se não seria melhor desejar a todos uma renovada busca de Deus em sua vida? Não seria isso desejar-lhes a verdadeira felicidade?[1]

 


[1] Cf. Revista Arautos do Evangelho n.145. janeiro 2014.

 

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