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Extremistas hindus invadem centro Católico na Índia

Extremistas hindus invadiram e causaram danos a um centro comunitário católico no norte da Índia, alegando que o prédio vai ser transformado em igreja 

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Redação (30/06/2023 15:40, Gaudium Press) Vários grupos de extremistas hindus invadiram e causaram o caos em um centro comunitário católico que está em construção. O incidente ocorreu em Shahzadpur, uma vila no distrito de Kanpur Dehat, no diocese de Allahabad, no estado de Uttar Pradesh.

Os invasores pertenciam às organizações extremistas Bajrang Dal e Vishwa Hindu Parishad. O centro comunitário em construção oferece serviços sociais e educacionais a todas as pessoas, independentemente de sua religião.

No entanto, o estabelecimento católico possui uma cruz e uma das salas é utilizada como capela pela comunidade católica, o que causou indignação aos hinduístas.

De 01 de setembro até o dia 02 de dezembro deste ano, 76 atos de violência anticristã contra pessoas, objetos ou lugares foram relatados na Índia.

Invadiram e danificaram o centro comunitário

Os invasores ergueram uma bandeira laranja, símbolo do nacionalismo indiano e picharam louvores aos deuses hindus nos muros. Eles também danificaram algumas imagens e as câmeras de segurança do local. Eles justificaram a invasão alegando que o edifício será convertido em igreja.

O centro comunitário está sendo construído ao lado de uma escola católica chamada Santa Maria, que oferece serviços sociais e religiosos a pessoas de todas as confissões religiosas.

As autoridades católicas locais afirmam que o pedido para a construção de uma igreja deve ser submetido à aprovação das autoridades civis. Os católicos já fizeram o pedido e aguardam uma resposta.

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Os extremistas são pouco controlados

Um boletim de ocorrência foi registrado contra os extremistas junto à polícia local, que foi acionada para restabelecer a ordem após o tumulto.

Dom Gerald Mathias, Bispo de Lcknow, capital do estado indiano onde aconteceu a invasão, disse que os extremistas não são controlados e podem fazer o que quiserem. “Esses grupos se comportam como se eles estivesse a cima da lei”, denuncia ele e pede que a polícia intervenha para que fatos semelhantes não se repitam. (FM)

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