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Exposição das relíquias na Catedral de Aachen

São esperados mais de 100 mil peregrinos durante os dez dias de exposição.

Foto: captura de tela/ Aachener Dom/ Facebook

Foto: captura de tela/ Aachener Dom/ Facebook

Redação (17/06/2023 18:57, Gaudium Press) Desde o dia 9 até 19 julho, milhares de fiéis têm ido em peregrinação – a chamada “Heiligtumsfahrt”(peregrinação do relicário) – à Catedral de Aachen, na Alemanha, para venerar quatro relíquias que estão guardadas nela. Diz a história que, por volta de 800 d.C., Carlos Magno recebeu as relíquias como presente de Jerusalém. Desde 1349, as relíquias são expostas só uma vez a cada sete anos, sendo retiradas do cofre-relicário da Santíssima Virgem Maria por um período de dez dias. Findo este, as relíquias são novamente seladas e trancadas no relicário. A chave é serrada em duas partes: uma metade vai para o capítulo da catedral, a outra para a prefeitura.

Vejamos quais são estas relíquias:

Uma túnica de Nossa Senhora

Designada como camisia, é uma vestimenta antiga, tecida de modo artesanal, feita de linho de cor natural, com listras longitudinais e transversais. Em Israel, linho e algodão eram encontrados apenas nas zonas costeiras e nas planícies do rio Jordão; por isso, para uso diário se utilizavam principalmente tecidos de lã. A túnica, tecida em uma peça só, sem costuras, apresenta no pescoço uma orla finamente bordada, com formas onduladas. Duas incisões verticais em baixo na bainha são igualmente decoradas com um bordado ondulado, cuja forma é diferente da orla. Tem um comprimento de 153 cm, a circunferência da bainha é de 246 cm, e a largura, medida das extremidades das mangas, é de 132 cm. É a única das quatro relíquias da Catedral de Aachen que é desdobrada durante a Heiligtumsfahrt.

As faixas que envolveram o Menino Jesus

Trata-se de um tecido grosso, de cor marrom com a aparência de feltro. Ele é guardado dobrado em três. Quando desdobrado, tem uma forma trapezoidal. A parte superior tem uma abertura semi-redonda.

O tecido da decapitação de São João Batista

É venerado como símbolo da sua fidelidade até à morte. De acordo com a tradição, a cabeça de João Batista teria sido envolvida neste pano, após a sua morte por decapitação por ordem de Herodes Antipas. O pano é feito de um fino tecido damasco, em forma retangular. Apresenta grandes manchas (de sangue) e também buracos maiores, pois partes desta relíquia foram doadas.

O tecido que envolveu Jesus Cristo na cruz

O tecido grosso, branco-acinzentado, de que é feito o pano que Jesus teria usado na Cruz, foi obviamente cortado de uma peça de vestuário maior. Presume-se que possa ter sido uma túnica.

 

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