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Espanha: ordenação de um sacerdote e seis diáconos

“O que é um sacerdote sem a Eucaristia? Não deixem que a fonte da graça seque em vocês por causa da falta de celebração e adoração eucarística vivida em profundidade”

Foto: Diocese de Getafe

Foto: Diocese de Getafe

Redação (13/10/2024 11:18, Gaudium Press) Um sacerdote e seis novos diáconos foram ordenados para a Diocese de Getafe, na Espanha. A Basílica do Sagrado Coração do Cerro de los Ángeles acolheu, na tarde de 12 de outubro, a celebração presidida pelo bispo de Getafe, Mons. Ginés García Beltrán, e concelebrada pelo bispo auxiliar, Mons. José María Avendaño, bem como por numerosos presbíteros. A ordenação contou ainda com a presença do Seminário Maior Nossa Senhora dos Apóstolos e do Seminário Menor de Rozas de Puerto Real, assim como mais de 1.200 pessoas que quiseram acompanhar os ordenandos.

“Este é um dia de grande alegria e bênção para nossa comunidade diocesana, um dia em que experimentamos de maneira profunda a presença e o amor de Deus em nossas vidas”, disse Mons. Ginés García Beltrán.

Refletindo sobre o sentido da vocação, o bispo destacou que “este chamado nem sempre é fácil de entender, nem de responder a ele, deixando tantas amarras, mesmo legítimas, às quais estamos atados”. No entanto, “hoje somos testemunhas de como alguns irmãos nossos, esses jovens, responderam com generosidade e coragem ao convite de Jesus: ‘a partir de agora será pescador de homens’. Eles decidiram seguir a Cristo de uma maneira especial, dedicando suas vidas ao serviço da Igreja para a glória de Deus”.

Dirigindo-se aos sete, assegurou que “não estão, não estamos, aqui por acaso. É a mão providente de Deus que trouxe vocês, e a partir de agora vocês o seguirão de modo especial. Por isso, damos graças a Deus”.

“A vocação é um dom que só pode crescer na liberdade do coração do homem, nela se encontram e se fundem a liberdade de Deus que chama e a do homem que responde”, acrescentou o prelado comentando as leituras da liturgia da Palavra.

O bispo assinalou ao novo presbítero e aos novos diáconos que “não são as vossas capacidades nem os vossos méritos que darão o fruto ao trabalho que realizarem, mas uma entrega generosa nas mãos do Senhor para que Ele nos dê o fruto de uma pesca abundante”.

“A evangelização, para a qual a Igreja existe, é a missão de lançar todos os dias as redes no mar deste mundo – deste mundo e não daquele que eu imagino ou anseio –, é levar Cristo ao coração do homem e da sociedade, é impregnar com a graça de Deus todas as coisas com simplicidade, mas com convicção, e fazê-lo com a certeza de que Cristo é, de longe, o melhor”.

Referindo-se à missão dos ordenandos, Mons. Ginés García Beltrán destacou que “as dificuldades pessoais ou do ambiente não podem nos paralisar”, porque “aquele que leva no coração aceso o fogo do amor de Deus não pode viver na reclamação nem na desculpa, deve olhar somente para o essencial, para o que foi chamado a realizar e que dá sentido à vida”.

O bispo deixou claro que “de nada servem a riqueza, a saúde ou a beleza se não temos o dom de Deus, a sua presença”. Além disso, “de nada serviriam os sucessos pastorais, nem os aplausos dos homens se eu não os entregasse a Deus”. Com efeito, “toda a glória deste mundo é passageira, só Deus é eterno. O homem de hoje tem fome e sede de Deus, e não se conformará com menos. Por isso, sejam homens de Deus”.

Por fim, ele sublinhou que a Eucaristia é “o melhor e o mais importante que você deve fazer todos os dias”. “Na Eucaristia, como em nenhum outro momento, você é e age como sacerdote, você se converte em outro Cristo, você se imola a favor da humanidade”.

“O que é um sacerdote sem a Eucaristia? Não deixem que a fonte da graça seque em vocês por causa da falta de celebração e adoração eucarística vivida em profundidade”.

“A vida eucarística não termina no final de nossas celebrações, mas se prolonga na caridade para com os irmãos e irmãs mais necessitados, com os pobres, que são uma parte essencial do ministério ordenado”, acrescentou.

E concluiu sua homilia, pedindo a todos os presentes que rezassem pelos novos consagrados “para que sejam fiéis ao chamado, e sejam luz e testemunho no meio do mundo”. E também para que Deus continue abençoando a diocese e a Igreja com novas vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada.

Com informações Diocese de Getafe

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