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Espanha: celebradas 130 missas para impulsionar a canonização da Rainha Isabel, a católica

A Causa de Beatificação da Rainha Isabel I de Castela, a católica, foi iniciada em 1958 na Arquidiocese de Valladolid, Espanha, seguindo as normas da Igreja Católica.

Foto: Isabel la Católica, Reina de Castilla/ Facebook

Foto: Isabel la Católica, Reina de Castilla/ Facebook

Redação (27/11/2023 11:50, Gaudium Press) A Rainha Isabel, a Católica, faleceu em 26 de novembro de 1504 e, todos os anos nesta data, são celebradas Missas de ação de graças pela sua vida e pela evangelização do Novo Mundo e da Espanha. Este ano, porém, acrescentou-se mais uma intenção às missas: para que seu processo de canonização siga adiante. Foram celebradas 133 missas, sendo a maioria na Espanha, mas também na Argentina, México, Venezuela e Estados Unidos.

A Causa de Beatificação da Rainha Isabel I de Castela, a católica, foi iniciada em 1958 na Arquidiocese de Valladolid, Espanha, seguindo as normas da Igreja Católica, que indicam que essas causas devem ser iniciadas na diocese onde ocorreu a morte.

Concluída a fase diocesana em 1972, todo o material elaborado pela Comissão Histórica e pelo Tribunal da Causa foi enviado a Roma para estabelecimento da Validade do Processo (constatação de que nada falta para o seu prosseguimento) pela Congregação para as Causas dos Santos.

Em 1974, Isabel foi declarada serva de Deus. Depois de ter passado pelo exame dos historiadores, com louvor, ainda não se realizou o parecer decisivo da Comissão Teológica, que foi adiado “para mais estudos e reflexões”.

Desse modo, aguarda-se ainda o parecer favorável para que a Positio – livro que resume toda a documentação e prova que o Servo de Deus viveu, em grau heroico, as virtudes – passe aos Cardeais e Bispos da mesma Congregação a fim de estudar com atenção e proceder com a mesma forma de votação. Sendo positivos os pareceres, a Causa iria para análise do Papa que, aprovando-a, dá ao Servo de Deus um novo título, o de Venerável.

Em 1993, a Conferência Episcopal Espanhola pediu a São João Paulo II que agilizasse a tramitação da causa. A Secretaria de Estado do Vaticano respondeu que “um momento adequado de estudo e reflexão” era prudente devido a circunstâncias não especificadas. Posteriormente, em 1997 e 2001, esses pedidos foram reiterados.

Há vários anos, a Associação Enraizados en Cristo y en la Sociedad mantém uma campanha para promover a devoção à Rainha de Castela, afirmando que:

– Nenhuma mulher na história reuniu tanto poder para fazer o bem e influenciar positivamente a humanidade.

– A defesa do cristianismo, especialmente da fé católica, foi o principal impulso que a levou, juntamente com seu marido, a concluir a Reconquista de Granada em 1492.

– Isabel era uma mulher piedosa que frequentava os sacramentos com a maior diligência.

– Promoveu a Reforma da Igreja que transformou a Espanha em uma terra de grandes santos, enquanto a Europa Central se perdia nas mãos do protestantismo.

– Sob sua proteção e amparo, promoveu escolas e universidades, hospitais e missões no Novo Mundo dirigidas por uma grande variedade de ordens religiosas: dominicanos, agostinianos, franciscanos e jesuítas.

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