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Eslováquia: Marcha em Defesa da Vida reúne 50 mil manifestantes em Bratislava

Com a participação de milhares de jovens, a Marcha pela Vida na Eslováquia, promovida pela Conferência Episcopal e pela Kanet levou uma multidão para as ruas de Bratislava.

Com a participação de milhares de jovens, a Marcha pela Vida na Eslováquia, promovida pela Conferência Episcopal e pela Kanet levou uma multidão para as ruas de Bratislava.
Bratislava (22/09/2020, 17:15, Gaudium Press) Uma “Marcha pela Vida” organizada pela Conferência Episcopal da Eslováquia e pela organização não governamental Kanet levou às ruas de Bratislava mais de 50 mil defensores da vida.
O evento foi anunciado nas igrejas do pequeno país e teve como objetivo promover a ‘proteção social e legislativa da vida de cada ser humano, desde a concepção até a morte natural’.

“Um ser humano é humano, independentemente do tamanho”

Uma verdadeira multidão carregava cartazes com os slogans “Um ser humano é humano, independentemente do tamanho” e “Quem mata um nascituro mata o futuro da nação!”.

Esta foi a terceira marcha nacional pró-vida na Eslováquia.
A primeira marcha nacional do país, realizada em 2013, teve 80.000 eslovacos presentes, com outra participação estimada de 80.000 dois anos depois, na marcha de 2015. A presença de manifestantes foi considerada como “massivo para os padrões eslovacos”, visto que o país tem uma população atual de pouco mais de 5 milhões de habitantes.

A Marcha homenageou 1,4 milhão de crianças que não tiveram permissão para nascer

A Marcha pela Vida foi encerrada com a inauguração de uma placa para homenagear a memória de 1,4 milhão de pessoas “que não tiveram permissão para nascer” por causa dos 60 anos de abortos legalizados no estado na Tchecoslováquia comunista.
Os números de aborto na Eslováquia continuaram a diminuir nos últimos anos e agora são apenas metade dos encontrados na Escócia, que tem uma população semelhante.

Católicos pretendem influenciar os debates do parlamento para proibir o aborto

Este país da Europa Central permite atualmente que os abortos sejam praticados com até 12 semanas de gravidez ou 24 semanas, “se houver um problema de saúde”.

Os manifestantes se reuniram nas ruas de Bratislava antes do debate parlamentar sobre a restrição ao aborto programado para este mês. O Parlamento vai discutir os limites propostos para o aborto e os legisladores católicos pretendem tornar o aborto ilegal –mesmo em casos de estupro ou se houver uma complicação de saúde. (JSG)

(Redação Gaudium Press, com informações e foto:  https://www.spuc.org.uk)

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