Episcopado Castrense doa 500 Bíblias para a Polícia Nacional da Colômbia
O ato ocorre alguns dias depois da Associação de Ateus de Bogotá, impedir através da justiça, a compra de 720 Bíblias pela Capelania Geral da Polícia Nacional.
Redação (12/08/2021 17:16, Gaudium Press) Após a Polícia Nacional da Colômbia ser impedida de comprar Bíblias, o Episcopado Castrense do país doou 500 exemplares das Sagradas Escrituras à instituição militar, ressaltando que liberdade religiosa é respeitar as crenças.
Hechos 5, 28-29
“Nosotros les habíamos prohibido terminantemente que enseñaran nada relacionado con ese hombre. ¿Y qué han hecho ustedes? Han llenado todo el país con esas enseñanzas…Pedro y los demás contestaron: “Es nuestro deber obedecer a Dios antes que a los hombres.” pic.twitter.com/D9d4lHtxqI— Obispado Castrense de Colombia (@ObisCastrense) August 11, 2021
As Escrituras são uma fonte de espiritualidade
O Bispo Castrense da Colômbia, Dom Víctor Manuel Ochoa Cadavid, frisou que a Palavra de Deus “é fonte de vida, é o fundamento de grandes e altos valores humanos, éticos que inspiram a vida de muitos homens e mulheres no mundo. A Palavra de Deus inspira a Fé dos católicos, daqueles que fazem parte das confissões cristãs e, em grande medida, a escrita anima a vida dos filhos do povo de Israel”.
As Escrituras, segundo o prelado, são uma fonte de espiritualidade que “nos mostra o caminho e indica os valores elevados para as nossas Forças Armadas”. Além disso, para a Polícia Nacional a Palavra de Deus “é um alento e faz parte dos seus grandes valores institucionais, que se traduzem no seu grande lema que nos inspira: Deus e a Pátria”.
Processo movido pela Associação de Ateus de Bogotá
O ato ocorre alguns dias depois do advogado da Associação de Ateus de Bogotá, Nicolás Calderón Grisales, impedir através da justiça, a compra de 720 Bíblias que seriam distribuídas entre as 64 capelas que estão sob a direção da Capelania Geral da Polícia Nacional.
No documento apresentado à justiça, Calderón afirma que a Bíblia é um livro da religião cristã “portanto sua compra pelo Estado implica uma violação do dever de neutralidade perante todas as religiões” e que a compra o ofende “porque ele é ateu e os recursos públicos estão sendo usados para comprar livros religiosos”.
A Polícia Nacional respondeu o advogado ressaltando que “o Estado não é ateu, agnóstico ou indiferente aos sentimentos religiosos dos colombianos e que a Colômbia é um Estado laico e pluralista, fundado na liberdade religiosa e na igualdade”. (EPC)
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