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Em tempo de pandemia, Bispos das Antilhas fazem apelo à esperança

Conservar a certeza na fé, na esperança. Esta crise não nos destruirá, nos dá graças, convida-nos a encontrar novos caminhos.

Conservar a certeza na fé, na esperança. Esta crise não nos destruirá, nos dá graças, convida-nos a encontrar novos caminhos.

Antilhas (05/06/2020 13:47, Gaudium Press) Após a 64ª Assembleia Plenária dos Bispos das Antilhas, no Caribe, –realizada online por causa da pandemia do novo coronavírus– a Conferência Episcopal das Antilhas, difundiu um comunicado que teve como título: “Mensagem de esperança”.

Nesta Mensagem pode-se ler:
“Devemos conservar a certeza de que na fé, na esperança e no amor também esta crise regional e global não nos destruirá, aliás, nos oferecerá um momento de graça convidando-nos a encontrar novos caminhos para participar e viver na Igreja de hoje, exortam os bispos, que se dizem “profundamente conscientes do enorme impacto que a pandemia teve sobre todas as pessoas” nas Antilhas.

Refletir sobre as consequências surgidas com a pandemia, convidam os Bispos

No início, do documento os bispos caribenhos dedicam-se a refletir mais propriamente sobre as consequências da emergência sanitária emergida pela pandemia. Eles convidam a meditar sobre as dificuldades que o povo caribenho teve que enfrentar com “a perda do emprego, especialmente após o colapso da indústria turística, as medidas de isolamento forçado para enfrentar a propagação do vírus e o fechamento das igrejas”.

Em sua Mensagem, os prelados se dizem “profundamente conscientes do enorme impacto que a pandemia teve sobre todas as pessoas”: “Muitas delas, emotivamente e espiritualmente esgotadas, demostraram sua pobreza, fraqueza e vulnerabilidade”.

Conservar a certeza de que na fé, na esperança também esta crise não nos destruirá

Os Bispos das Antilhas recordam: “Durante muitos anos tivemos que enfrentar numerosas catástrofes. Toda estação de furacões é o início de um ciclo de ansiedade, desastres e resiliência”.

Responder aos desafios atuais –afirmam– requer da parte do povo caribenho “uma avaliação realística do que aconteceu” em nosso país, “um apoio recíproco” que cada um saberá dar.

Devemos conservar a certeza de que na fé, na esperança e no amor também esta crise regional e global não nos destruirá, aliás, nos oferecerá um momento de graça convidando-nos a encontrar novos caminhos para participar e viver na Igreja de hoje, reitera o episcopado.

Entregar-se confiantemente à Virgem Maria

“Somos profundamente conscientes de que Deus julgará nossa liderança moral e espiritual segundo nosso cuidado para com os fracos e vulneráveis, o sentido de responsabilidade em relação à criação e nossa efetiva unidade diante das dificuldades”.

Daí o entregar-se confiantemente à Virgem Maria, a fim de que através da sua intercessão a Igreja possa tornar-se cada vez mais “um apelo à esperança”, conclui a mensagem episcopal. (JSG)

 

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