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É nomeado novo Arcebispo de Estrasburgo, França

O Papa Francisco e o presidente da França, Emmanuel Macron, nomearam o novo Arcebispo de Estrasburgo, na Alsácia, no leste do país, uma diocese que vive momentos de dificuldade

Estrasburgo fonte wikipedia Claude Truong Ngoc

Redação (28/01/2024 11:00, Gaudium Press) O Papa Francisco e o presidente da França, Emmanuel Macron, nomearam nesta quarta-feira, 28 de janeiro, Dom Pascal Delannoy como novo Arcebispo de Estrasburgo, na Alsácia, no leste do país. A Missa de acolhida do novo Bispo está prevista para o dia 21 de abril na Catedral de Nossa Senhora de Estrasburgo.

O novo Arcebispo tem 66 anos de idade e irá substituir Dom Luc Ravel, que pediu demissão do cargo em maio do ano passado. Por causa do regime concordatário em vigor na região da Alsácia, o decreto de nomeação de Dom Delannoy foi assinado pelo presidente francês, Emmanuel Macron.

Dom Delannoy nasceu em 2 de abril de 1957, em Comines, no norte do país. Ele foi ordenado sacerdote em 4 de junho de 1989 e exerceu a função de vigário por dez anos em Roubaix. Em 2004, foi nomeado Bispo auxiliar de Lille e, em 2009, Bispo de Saint-Denis. Também foi vice-presidente da Conferência Episcopal Francesa de 2013 a 2019.

Problemas na arquidiocese de Estrasburgo

Em abril de 2023, Dom Luc Ravel, até então Arcebispo de Estrasburgo, pediu oficialmente demissão do cargo. A petição do prelado ocorreu logo após uma visita apostólica ordenada pela Santa Sé e coordenada por Dom Stanislas Lalanne, Bispo de Pontoise. As razões da visita, assim como o relatório final e as conclusões, permanecem em segredo, porém acredita-se que o objetivo era avaliar a gestão do governo da diocese. Dom Ravel recebeu várias críticas por fazer um governo pouco participativo e autoritário na diocese.

Recentemente, a diocese de Estrasburgo testemunhou igualmente a renúncia do Bispo auxiliar, Dom Gilles Reithinger. Embora as razões declaradas para sua renúncia envolvam questões pessoal de saúde, o seu suposto envolvimento em um caso de abuso sexual levanta dúvidas sobre as verdadeiras motivações por trás do pedido. Ele está enfrentando acusações de omissão por encobrir um caso de abuso sexual nas Missões Estrangeiras de Paris durante o período em que ocupou os cargos de vigário geral e, posteriormente, superior geral, entre 2010 e 2021. (FM)

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