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Destruída por jihadistas, Catedral Maronita de Aleppo foi reconstruída

Catedral Maronita de Santo Elias foi reaberta e lá está. Ressurgiu para recordar que ali a Fé não morreu, apesar da perseguição.

Catedral Maronita de Santo Elias foi reaberta e lá está. Ressurgiu para recordar que ali a Fé não morreu, apesar da perseguição.

Redação (22/07/2020 12:08, Gaudium Press) No Oriente Médio a guerra da Síria continua. Bombardeios, atentados, mortes, perseguições: nada disso deixou de acontecer.
Bashar al-Assad continua no poder e controla 80% do território. O restante da Síria está dividido entre os curdos do norte e um conjunto de grupos da oposição, incluindo vários grupos jihadistas e o Estado Islâmico.

Apesar disso, existem áreas do país onde a comunidade cristã, começa a ressurgir, depois de ter sido alvo de perseguições e de ter sido atingida duramente nesses anos de guerra.

Catedral Maronita de Aleppo foi reaberta na festa de Santo Elias

Aleppo é uma das cidades duramente castigadas que se tornou um dos símbolos dos sofrimentos da nação.

Foi justamente em Aleppo que no dia 20 de julho –festa de Santo Elias– que aconteceu a reabertura da Catedral maronita de Santo Elias, templo emblemático da perseguição religiosa que havia sido destruído durante a guerra.

A Catedral de Santo Elias de Aleppo foi construída em 1873 no bairro de Al Jdeydeh.  Ela sofreu uma destruição parcial em 2014, quando caiu nas mãos dos jihadistas que a destruíram com morteiros.

Catedral Maronita de Santo Elias foi reaberta e lá está. Ressurgiu para recordar que ali a Fé não morreu, apesar da perseguição.

“Nossa voz continuará louvando a Deus neste lugar, apesar das dificuldades”

Dom Joseph Joseph Tobij, Arcebispo maronita de Aleppo, declarou que “a restauração e reabertura da Catedral do ponto de vista simbólico representa uma mensagem para os paroquianos e cristãos de Aleppo, e do mundo”.

”A vida é mais forte que a morte, o bem vence ao mau e a paz sai vitoriosa sobre a guerra”, afirmou Dom José Tobay.

“A restauração da catedral é sinal de que ainda estamos neste país, apesar do número decrescente. Nossa voz continuará louvando a Deus neste lugar, apesar das dificuldades”.

“Diáspora” causada pela perseguição

Antes da guerra, os cristãos de Alepo eram 180 mil. Hoje os cristãos foram reduzidos a cerca de 30 mil fiéis.

Muitos cristãos maronitas morreram naturalmente ou foram mortos na guerra.
A maioria dos cristãos, no entanto, foi obrigada a refugiar-se em outras áreas da Síria ou emigraram para países vizinhos como a Turquia ou o Líbano. Muitos se exilaram em países da Europa, América e outros mais.

A Catedral Maronita de Santo Elias, em Aleppo, agora foi reaberta e está lá. Ressurgiu para recordar que ali a Fé não morreu, apesar da perseguição.   (JSG)

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