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Descriminalização das drogas no Brasil: CNBB publica nota

CNBB reitera sua posição contrária à descriminalização e destaca a importância de se dar atenção para políticas públicas de prevenção e de apoio aos serviços de recuperação dos usuários.

CNBB reitera sua posição contrária à descriminalização e destaca a importância de se dar atenção para políticas públicas de prevenção e de apoio aos serviços de recuperação dos usuários.

Brasília (31/08/2020, 12:10 – Gaudium Press) Na data em que há cinco anos a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) havia se pronunciado contrária a descriminalização das drogas no Brasil, a entidade episcopal voltou a manifestar-se a esse respeito através de uma nota que foi distribuída para a imprensa.

Assinada por sua Presidência, a Conferência dos Bispos reiterou sua posição já emitida oficialmente em 2015.

CNBB reitera sua posição contrária à descriminalização e destaca a importância de se dar atenção para políticas públicas de prevenção e de apoio aos serviços de recuperação dos usuários.

“Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e teus descendentes”. (Dt 30,19)

Tendo como fundo de quadro a citação das Sagradas Escrituras: “Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e teus descendentes”. (Dt 30,19), a CNBB distribuiu uma nota onde afirma que “tendo em vista informação de que estariam ocorrendo atividades destinadas à descriminalização do uso de drogas no Brasil”, a entidade recorda os princípios já divulgados em sua tomada de posição a esse respeito, em agosto de 2015.

Além de reiterar sua posição contrária à descriminalização, na nota da última quarta-feira, a CNBB destaca a importância de se voltar a atenção para políticas públicas de prevenção e de apoio aos serviços de recuperação dos usuários, inclusive os serviços mantidos por entidades religiosas.

CNBB destaca necessidade de maior rigor para com os que fazem o tráfico e venda das drogas

CNBB reitera sua posição contrária à descriminalização e destaca a importância de se dar atenção para políticas públicas de prevenção e de apoio aos serviços de recuperação dos usuários.

Em sua nota oficial os Bispos destacam a necessidade de haver mais rigor para com aqueles que lucram com o tráfico e a venda de drogas. Os dirigentes da entidade episcopal afirmam a necessidade de se buscar a prática da justiça restaurativa.

Além do Presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo de Belo Horizonte (MG), assinam a nota todos os outros dirigentes da entidade: Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre (RS), Primeiro Vice-Presidente da CNBB; Dom Mário Antônio da Silva, Bispo de Roraima (RR), Segundo Vice-Presidente da CNBB, Dom Joel Portella Amado, Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), Secretário-geral da CNBB.  (JSG)

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