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Custódio da Terra Santa dá conselhos para fiéis vencerem a tentação

Dentre os conselhos de Frei Francesco Patton estão o de alimentar-se da palavra de Deus e confiar n’Ele.

Primeira vigilia de Quaresma no Santo Sepulcro 1

Foto: Divulgação/Custodia Terrae Sanctae.

Israel – Jerusalém (06/03/2023 12:53, Gaudium Press) Jerusalém celebrou o primeiro sábado da Quaresma com a tradicional entrada solene do Patriarca Latino na Basílica do Santo Sepulcro, Dom Pierbattista Pizzaballa, acompanhado por duas filas de frades franciscanos.

Primeira vigilia de Quaresma no Santo Sepulcro 2

Foto: Divulgação/Custodia Terrae Sanctae.

O ingresso ao local foi realizado através de uma procissão cantada, partindo da Capela da Aparição do Ressuscitado seguindo a tradicional rota que, desde 1336, os franciscanos realizam diariamente no interior da Basílica.

Recitação do Ofício de Leituras e celebração da Santa Missa da Vigília

Na noite entre o sábado e o domingo, os religiosos Franciscanos se reuniram no Santo Sepulcro para recitar o solene Ofício de Leituras e participar da celebração da Santa Missa da Vigília presidida pelo Custódio da Terra Santa, Frei Francesco Patton. Tradição que se repete nos domingos da Quaresma, desde o ano de 1754.

Primeira vigilia de Quaresma no Santo Sepulcro 3

Foto: Divulgação/Custodia Terrae Sanctae.

A celebração eucarística ocorreu na Capela da Crucificação, no Calvário. Em sua homilia, Frei Patton assegurou que “a melhor maneira de vencer a tentação é, por um lado, alimentar-se da palavra de Deus e, por outro, confiar n’Ele em vez de desafiá-lo, forçando-o a realizar milagres”.

Deus deve estar no centro dos nossos pensamentos

Comentando o Evangelho do dia, que relatava o episódio das tentações de Jesus no deserto, o Custódio da Terra Santa ressaltou que “para vencer a tentação, Deus é quem deve ser venerado, quem deve estar no centro dos nossos pensamentos, nossos afetos e nossa pessoa, porque no momento em que deixarmos de adorá-lo nos tornaremos escravos de outras realidades”.

Primeira vigilia de Quaresma no Santo Sepulcro 4

Foto: Divulgação/Custodia Terrae Sanctae.

Por fim, Padre Patton destacou que “a Quaresma nos confronta com uma realidade de fragilidade, mas também nos dá as ferramentas para não sermos vítimas, submissos e escravos dela”. E concluiu exortando aos fiéis para que caminhem “com confiança durante estes quarenta dias rumo à Páscoa, rumo àquele dia em que recordaremos o dom da nova vida que recebemos em nosso Batismo”. (EPC)

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