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Crianças alemãs estão se islamizando por medo

A situação em escolas localizadas em cidades onde mais de 80 por cento dos estudantes são muçulmanos, como Berlim, Frankfurt, Offenbach, Duisburg e Essen, é motivo de preocupação.

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Redação (29/04/2024 10:14, Gaudium Press) Segundo informações publicadas no jornal alemão Bild, os estudantes na Alemanha estão demonstrando interesse em se converter ao Islã devido a receios relacionados à sua situação nas escolas.

Em entrevista ao jornal, um funcionário de segurança lamentou a situação nas escolas, descrevendo-a como dramática: “Cada vez mais pais de crianças alemãs estão procurando ajuda em centros de aconselhamento, pois seus filhos cristãos desejam converter-se para evitar serem excluídos da escola”.

Segundo o funcionário, esta crescente tendência é atribuída ao aumento significativo da presença de jovens e crianças muçulmanas nas escolas nos últimos oito anos, ocasionado pela intensa imigração. Além disso, muitas dessas crianças vêm de famílias rígidas em termos religiosos, em especial os imigrantes da Síria, Afeganistão e Iraque, que provêm de culturas muito arcaicas.

A maioria dos estudantes muçulmanos prefere uma teocracia islâmica

Há muitos imigrantes de países islâmicos para os quais o Alcorão é central em suas vidas.

Uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Pesquisa Criminológica da Baixa Saxônia (KFN ) revelou que a maioria dos estudantes muçulmanos (67,8%) considera as regras do Alcorão mais importantes que as leis na Alemanha. Eles acreditam que a teocracia islâmica é a melhor forma de governo. Embora o levantamento não seja representativo, especialistas e políticos estão extremamente preocupados com essa tendência.

Quando as jovens de famílias muçulmanas na escola demonstram comportamentos considerados excessivamente ocidentalizados pelos jovens muçulmanos, recusando usar o véu (hijab) na cabeça e a interagir com rapazes, os estudantes do sexo masculino sentem-se compelidos a preservar a sua honra e advertir as jovens para que adotem comportamentos associados a uma prática muçulmana mais devota. A pressão é exercida sobre eles mesmos e outros para adotarem a cultura islâmica.

Os professores alemães reportaram sentir-se pressionados, conforme relatado pelo Bild. “Os estudantes muçulmanos masculinos muitas vezes projetam uma atitude ameaçadora e por vezes violenta. No ambiente escolar, estão surgindo verdadeiras sociedades paralelas. Se, no verão, um grande número de crianças refugiadas retornar à escola, a situação ainda pode ficar mais explosiva”, alerta o funcionário estatal.

É claro que a situação pode se agravar nas escolas das cidades onde a proporção de alunos muçulmanos ultrapassa 80%, como Berlim, Frankfurt, Offenbach, Duisburg, Essen.

Também nas redes sociais

Influenciadores islâmicos também estão recorrendo às redes sociais para promover a rejeição ao estilo de vida ocidental: “Alguns perfis no TikTok são utilizados por personalidades islâmicas populares para convencer os estudantes a se oporem ao modo de vida ocidental, afirmando que somente o califado representa a forma correta de governo”. Ainda de acordo com o funcionário público, tais canais difundem mensagens de ódio, afirmando que os estudantes muçulmanos são especiais, enquanto desvalorizam os estudantes cristãos, ou seja, os incrédulos, que não valem nada.

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