Crânio de São Tomás de Aquino transferido para um novo relicário
Por ocasião da abertura do VII centenário da canonização de São Tomás (18 de julho de 1323), a preciosa relíquia de seu crânio foi transferida para um novo relicário.
Redação (28/01/2023 17:24, Gaudium Press) O novo relicário foi abençoado nesta última sexta-feira, 27 de janeiro, na igreja do convento dos dominicanos e depois transferido para a Igreja jacobina para a grande missa de abertura pelos 700 anos da canonização de São Tomás de Aquino, realizada hoje, seguida da procissão das relíquias. De fato, todo dia 28 de janeiro, dominicanos e estudiosos celebram a chegada dos restos mortais de São Tomás a Toulouse, na França.
Os dominicanos da província de Toulouse têm a missão especial de serem guardiães das relíquias de São Tomás de Aquino. Com efeito, foi em Toulouse que São Domingos lançou a ordem dos Irmãos Pregadores em 1216. São Tomás de Aquino era dominicano, e apesar de nunca ter estado em Toulouse, os frades desta região francesa pediram que os restos deste grande santo fossem transferidos para lá. Assim, o Papa Urbano V, por uma bula de 16 de junho de 1368, decidiu transferi-los para o convento jacobino de Toulouse.
As relíquias do crânio e dos ossos de São Tomás de Aquino chegaram ao convento jacobino em 1369, quase cem anos após sua morte. Entretanto, elas tiveram de ser retiradas de Toulouse antes que a igreja fosse profanada na época da revolução francesa, em 1790, para lá voltar em 1974.
Pela primeira vez desde 1974, o crânio de São Tomás de Aquino foi retirado de seu relicário (uma caixa lacrada) e transferido para um novo relicário de vidro que será guardado pelos dominicanos de Toulouse durante três anos consecutivos, por ocasião do triplo jubileu de São Tomás: 700 anos de sua canonização (1323), 750 anos de sua morte (1274) e 800 anos de seu nascimento (1225).
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