Coronavírus leva Ordem do Santo Sepulcro a pedir ajuda para cristãos da Terra Santa

Uma nova onda da pandemia do coronavírus forçou a suspensão das peregrinações à Terra Santa e trouxe uma situação pior para as famílias cristãs.

 

Redação (25/06/2020 17:48, Gaudium Press) Desde o início, na Terra Santa, a pandemia do Coronavírus causou graves danos, inclusive econômicos, a uma população que já estava se esforçando para se desenvolver devido ao conflito entre palestinos e israelenses.

Terra Santa tem nova onda de pandemia

Os cristãos da Terra Santa enfrentam uma segunda onda da pandemia.

Com a suspensão das peregrinações para evitar uma maior disseminação do vírus, a situação de muitas famílias cristãs, que dependiam do fluxo de cristãos procedentes de todo o mundo, piorou.

O Cardeal Fernando Filoni, Grão-Mestre da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém, em declarações à EWTN assinalou que “todas as famílias, todas as atividades estão em crise. Portanto, as notícias que indicam que poderia haver um retrocesso em relação à COVID-19 estão gerando uma grande preocupação”.

Nesse sentido, o Cardeal expressou sua confiança em que as autoridades sejam capazes de deter a tempo o novo surto da pandemia “e que as peregrinações sejam retomadas o mais rápido possível”, já que, em grande medida, o futuro das comunidades cristãs na Terra Santa depende delas.

 

Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém ajuda famílias cristãs da Terra Santa

O Grão-Mestre informou que a Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém está fazendo grandes esforços para ajudar as famílias cristãs, para as quais abriu um fundo extraordinário de ajuda.

O Purpurado destacou que “A Ordem, que tem uma grande responsabilidade de contribuir para a vida da Igreja na Terra Santa, já havia estabelecido um fundo para necessidades gerais, mas devido à COVID-19, que criou inúmeras dificuldades que não esperávamos, e levando em consideração que muitos membros estavam se perguntando ‘o que vamos fazer pela Terra Santa’, abrimos um fundo para que quem quiser participar generosamente possa fornecer dinheiro adicional para ajudar as famílias de lá”.

Cardeal destaca importância do trabalho da Igreja na região

O Cardeal Filoni afirmou que se trata de “um ato de generosidade, um ato de caridade com as famílias que não possuem renda. Sabemos que as famílias cristãs, às vezes, são pobres, e dar-lhes uma resposta é uma maneira de se preocupar e também de assumir um pouco sua situação difícil”.

Dentro desta linha do que acontece na Terra Santa, o Cardeal Filoni destacou o importante trabalho educacional e a convivência que a Igreja Católica realiza na Terra Santa: são “40 escolas fundamentais, escolas de ensino médio e universitárias”, todas, atualmente fechadas pela pandemia. (JSG)