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Coreia celebra a descoberta das relíquias dos seus primeiros mártires

“Nossa Igreja, que cresceu com base no sangue dos mártires, finalmente encontrou os restos daqueles que ocupam o primeiro lugar na nossa história de martírio”, afirmou o Bispo de Jeonju.

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Coreia do Sul – Seul (03/09/2021 17:04, Gaudium Press) Os restos mortais descobertos em março durante as reformas de uma área católica no condado de Wanju, nos arredores de Jeojun, na Coreia do Sul, após passarem por exames de DNA, foram identificados como sendo relíquias de três dos mais antigos mártires católicos da Coreia.

Um evento notável e monumental

Após a confirmação, o Bispo de Jeonju, Dom John Kim Son-tae, destacou que “esta descoberta é verdadeiramente um evento notável e monumental. Isso porque nossa Igreja, que cresceu com base no sangue dos mártires, finalmente encontrou os restos daqueles que ocupam o primeiro lugar na nossa história de martírio”.

Os Beatos Paulo Yun Ji-Chung, Jaime Kwon Sang-yeon, e Francisco Yun Ji-Heon, foram torturados e executados durante a dinastia Choson, que permaneceu durante 500 anos no poder. O cristianismo chegou na Coreia por volta do século XVIII, após estudiosos coreanos viajarem até a China e se encontrarem com missionários católicos, retornando para o seu país de origem para propagar a Fé.

As relíquias realmente são autênticas

“É a vontade de Deus permitir-nos ver os restos dos primeiros mártires para que possamos imitar a espiritualidade dos mártires. O mundo em que vivemos está se afundando na escuridão… Por muito tempo nossa sociedade priorizou o dinheiro e o individualismo no lugar de Deus e da solidariedade”, afirmou Dom Kim.

De acordo com o prelado, o processo canônico de estudos dos restos mortais dos mártires foi concluído no dia 18 de agosto. As relíquias dos três Beatos mártires realmente são autênticas. O Bispo afirmou ter esperança de que a reflexão sobre a “espiritualidade do martírio possa renovar a humanidade e os tempos de hoje”. (EPC)

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