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Congresso Eucarístico Internacional é encerrado pelo Papa Francisco

A Santa Missa de encerramento, presidida pelo Santo Padre, reuniu por volta de 100 mil fiéis na Praça dos Heróis de Budapeste, na Hungria.

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Hungria – Budapeste (13/09/2021 17:09, Gaudium Press) Neste domingo, 12 de setembro, foi encerrado o Congresso Eucarístico Internacional que estava sendo realizado em Budapeste, Hungria. A cerimônia de encerramento foi presidida pelo Papa Francisco através de uma Santa Missa Solene que reuniu por volta de 100 mil fiéis na Praça dos Heróis de Budapeste.

Comentando o Evangelho do dia, no qual Nosso Senhor Jesus Cristo indaga aos seus apóstolos sobre o que diziam que Ele era, Francisco explicou que apesar dos discípulos conviverem familiarmente com Jesus, sendo testemunhas de seus milagres e seguindo por onde quer que fosse, eles ainda não pensavam como Ele.

Da admiração por Jesus à imitação de Jesus

“Faltava uma passagem decisiva, ou seja, da admiração por Jesus à imitação de Jesus. Faltava a renovação do discipulado” que é realizada através de três passagens: o anúncio de Jesus, o discernimento com Jesus e o caminho atrás de Jesus.

Ao tratar do primeiro ponto, o anúncio de Jesus, o Santo Padre afirmou que ao perguntar “e vós, quem dizeis que Eu sou?”, Jesus buscava suscitar esse anúncio. “Diante de nós está a Eucaristia, para nos recordar quem é Deus; não o faz com palavras, mas de modo concreto, mostrando-nos Deus como Pão partido, como Amor crucificado e doado. Podemos acrescentar muitas cerimônias, mas o Senhor permanece ali na simplicidade de um Pão que se deixa partir, distribuir e comer”, frisou.

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O discernimento com Jesus e o caminho atrás de Jesus

Já sobre o segundo ponto, o discernimento com Jesus, o Pontífice apresentou a adoração como essencial. “Faz-nos bem permanecer em adoração diante da Eucaristia, para contemplarmos a fragilidade de Deus. Dediquemos tempo à adoração. Deixemos que Jesus, Pão vivo, cure os nossos fechamentos e nos abra à partilha: nos cure da rigidez e de nos fecharmos em nós mesmos, nos livre da escravidão paralisante da defesa da nossa imagem e nos inspire a segui-Lo para onde Ele nos quer conduzir”.

Por fim, abordando o terceiro e último passo, Francisco respondeu à indagação sobre o que seria caminhar atrás de Jesus. “É avançar na vida com a sua própria confiança, a de sermos filhos amados de Deus. É percorrer o mesmo caminho do Mestre, que veio para servir e não para ser servido. É dirigir dia a dia os nossos passos ao encontro do irmão. A isto mesmo nos impele a Eucaristia: a sentir-nos um só Corpo, a fazer-nos em pedaços para os outros. O caminho cristão não é uma corrida ao sucesso, mas começa com um passo atrás, com um descentramento que liberta, com o retirar-se do centro da vida”.

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Que o encontro com Jesus na Eucaristia nos transforme

Concluindo sua homilia, o Papa exortou os fiéis a permitirem “que o encontro com Jesus na Eucaristia nos transforme, como transformou os grandes e corajosos Santos que honrais: penso em Santo Estêvão e Santa Isabel. À semelhança deles, não nos contentemos com pouco; não nos resignemos com uma fé que vive de ritos e repetições, abramo-nos à novidade escandalosa de Deus crucificado e ressuscitado, Pão partido para dar vida ao mundo. Viveremos na alegria, e seremos portadores de alegria”. (EPC)

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