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Confiar, sempre

Desde que tua confiança em Deus não seja presunçosa, ela não será jamais excessiva.

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Redação (06/12/2023 11:22, Gaudium Press) Tudo nos leva a confiar: a bondade de Deus, o poder, as promessas, a fidelidade, o conhecimento perfeito que tem de nossas necessidades, a nossa própria fraqueza e o que a experiência demonstra todos os dias sobre a fraqueza dos homens, até mesmo a perfídia dos homens.

Queixas-te de que Deus não te socorre em tuas aflições. Mas para dar esse socorro, Ele espera que a tua confiança te leve aos seus pés, a fim de o pedires a Ele. Sabe sem dúvida o bom Deus o triste estado em que te achas; mas se a tua confiança não lhe fala a respeito, Ele se comportará como se nada soubesse do que te aflige. Perturbas-te facilmente, perdes o ânimo, “como se não houvesse um Deus em Israel” (2Rs 1,6) Ai! Muitas vezes intrigam-se os homens, agitam-se e alarmam-se, enquanto que um só ato de confiança seria suficiente para encher a alma de paz! Em teus perigos, dúvidas e tristezas, sê prudente, procura agir, pede conselhos, mas seja Deus o primeiro recurso à tua mão. Os homens não têm poder, luz e vontade para te ajudarem, senão na medida em que Deus lhes dá. Desde que tua confiança em Deus não seja presunçosa, ela não será jamais excessiva.

Tanto mais fraco é o homem em si mesmo, tanto mais poderoso será por Aquele em quem confia.

Os acidentes que por acaso te minaram a saúde não minarão o poder d’Aquele que a pode restituir. Igualmente, se a morte arrebatou uma pessoa que era o teu amparo, não perdeste, entretanto, Aquele que a dirigia em tudo quanto fazia pelos teus interesses. Se quiséssemos refletir por um instante, veríamos que o amparo de Deus só nos falta quando, por nossa falta de confiança, dele nos tornamos indignos.

Extraído, com algumas adaptações, de: Imitação de Maria. São Paulo: Cultor de Livros, 2019, p.102.

  

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