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Comunidade católica no Mali é ameaçada por jihadistas

A comunidade católica da pequena cidade de Douana, localizada no centro de Mali, está sendo ameaçada por grupos jihadistas

Na quarentena, os católicos africanos estavam ansiosos para poder voltar à celebrar juntos a Eucaristia, maior tesouro que Jesus deixou para a Igreja.

Redação (13/01/2023 15:20, Gaudium Press) A cidade de Douana está sendo ameaçada por radicais muçulmanos alertou Dom Jean Baptiste Tiama, Bispo da diocese de Mopti.

O prelado pede orações pela comunidade católica do local que sofre, há várias semanas, com ameaças e intimidações de grupos jihadistas.

O comunicado de Dom Tiama datado do dia 5 de janeiro narra que “no dia 4 de janeiro de 2023, eles (os extremistas) voltaram mais uma vez no vilarejo para pedir às duas comunidades cristãos de fecharem as igrejas”. Atualmente é proibido tocar os sinos, tocar instrumentos musicais e rezar nas igrejas, acrescentou ele.

O Bispo explicou também que os islamistas estão pedindo que os cristãos tornem-se muçulmanos: “O que é ainda mais preocupante é que eles estão pedindo aos cristãos que pratiquem a religião muçulmana a partir de agora.”

Em seu comunicado, Dom Jean-Baptiste menciona várias vezes a necessidade da oração e termina com um ato de confiança em Deus: “Que o Senhor nos ajude a apagar esse fogo da insegurança que arde há anos”.

Com efeito, desde 2012 o Mali sofre com insurreições de grupos jihadistas. Além disso, o país enfrenta uma grave crise econômica, política e humanitária.

O coronel Assimi Goita, atual presidente interino do Mali após um golpe de estado em 2021, diz que o exército conseguiu controlar o centro do país e garantir a segurança dos cidadãos. Informação que foi recentemente contestada pela ONU que se preocupa com o crescimento da violência no Mali e no Burquina Fasso, especialmente no último semestre de 2022. (FM)

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