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Comissão Europeia retira as diretrizes indicando a não utilização das palavras “Natal” ou “Maria”

Tratava-se do guia interno de comunicação inclusiva para uso dos funcionários da Comissão.  

Helena Dalli, Comissária Europeia para a Igualdade

Helena Dalli, Comissária Europeia para a Igualdade

Redação (30/11/2021 15:25, Gaudium Press) No final, e após o escândalo suscitado, a Comissão Europeia anunciou há pouco que está retirando sua questionável instrução sobre a linguagem inclusiva.

Não, não era fantasia: uma comunicação interna da Comissão Europeia, o órgão executivo da União Europeia, contendo diretrizes de ‘comunicação inclusiva’ para seus funcionários, revelava abertamente sua hostilidade para com a fé cristã, além do conhecido discurso ‘inclusivo’.

Por exemplo, o documento solicitava, no capítulo dedicado à “Cultura, estilo de vida ou crença”, que se “evitasse considerar que alguém seja cristão”, visto que “nem todos festejam as festas natalinas (…) é preciso ser sensível ao fato de que as pessoas têm tradições religiosas diferentes”.

Também convidava a não usar frases como “o período do Natal pode ser estressante”, mas sim “as férias podem ser estressantes”. O direito dos cristãos que, por exemplo, trabalham lá, não importa.

Este manual de instruções da Comissão Europeia recomenda usar nomes genéricos em vez de “nomes cristãos”, por exemplo, em vez de dizer “Maria e José são um casal internacional”, diga “Malika e Giulio são um casal internacional”: o nome “Maria” está muito associado ao Cristianismo.

Mas a instrução da Comissão se transformou em uma ditadura, ridícula e sem sentido, quando se pede para evitar palavras com conotações negativas como “colonização”, em frases como “colonização de Marte”, ou “assentamento humano em Marte”, para melhor dizer, de acordo com eles, “enviar humanos para Marte.” Os homens, aqueles antigos exploradores, não teriam direitos vexatórios sobre a mãe terra marciana.

“Foi levantada preocupação com relação a alguns exemplos fornecidos nas Diretrizes sobre Comunicação Inclusiva” – observou Helena Dalli, Comissária Europeia para a Igualdade – “que, como é habitual com tais diretrizes, está em andamento. Estamos examinando essas questões com o objetivo de abordá-las em uma versão atualizada das diretrizes, afirmou via twitter:

Concern was raised with regards to some examples provided in the Guidelines on Inclusive Communication, which as is customary with such guidelines, is work in progress. We are looking into these concerns with the view of addressing them in an updated version of the guidelines.

pic.twitter.com/90ZK8rpPb2

Helena Dalli (@helenadalli) 30 de novembro de 2021

Foi uma maneira elegante de dizer que não têm validade absoluta, embora na sua comunicação oficial não haja dúvidas de que foram retiradas… enquanto continuam estudando.

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