Comissão de Liberdade Religiosa dos EUA quer colocar a Índia na Lista Negra de Liberdade Religiosa
É improvável que o Departamento de Estado aceite o pedido.
Redação (03/05/2023 09:50, Gaudium Press) A Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos EUA renovou seu apelo para incluir a Índia na lista negra de liberdade religiosa, dizendo que o tratamento dado às minorias religiosas piorou sob o atual governo.
Esta comissão oferece recomendações, mas não estabelece políticas, e há pouca expectativa de que o Departamento de Estado dos EUA aceite sua posição sobre a Índia, dadas as relações entre os dois países.
Todos os anos, o Departamento de Estado elabora uma lista de “países em situação preocupante” por violações da liberdade religiosa, com a perspectiva de impor sanções se não houver melhorias.
Esta comissão, cujos membros são nomeados pelo presidente e pelos líderes partidários do Congresso, apoiou todas as últimas designações do Departamento de Estado, que incluíam China, Irã, Mianmar, Paquistão, Rússia e Arábia Saudita.
No entanto, foi recomendado ao Departamento de Estado que acrescentasse vários países, entre eles Índia, Nigéria e Vietnã.
“A aplicação contínua de leis discriminatórias facilitou uma cultura de impunidade para campanhas generalizadas de ameaças e violência por multidões e grupos de vigilância”, ressaltou a comissão em um relatório anual. É o quarto ano consecutivo que o painel faz a recomendação sobre a Índia, provocando uma reação do executivo de Nova Délhi, que descreveu a comissão como parcial.
O Departamento de Estado incluiu a Nigéria na lista negra no final do governo de Donald Trump, após apelos de cristãos evangélicos, mas a administração do presidente Joe Biden a retirou, rejeitando sugestões de que a violência no país mais populoso da África fosse baseada na religião ou instigada pelo governo.
A comissão também recomendou que o Departamento de Estado adicionasse vários parceiros dos EUA em uma lista de observação de países em risco de serem incluídos na lista negra, incluindo Egito, Indonésia e Turquia.
Com informações Infocatolica
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