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China: para poder dar aulas, professores são obrigados a concordar em promover o ateísmo

Partido Comunista Chinês obriga professores a espalhar o ateísmo entre as crianças, educar a não acreditar em Deus e castigar os recalcitrantes com penalidades humilhantes.

Partido Comunista Chines obriga professores a espalhar o ateísmo entre as crianças, a educar a não acreditar em Deus e castigar os recalcitrantes com penalidades humilhantes.

Redação (14/12/2020, Gaudium Press) De acordo com informações fornecidas pela Agência católica de notícias Asia News, o Partido Comunista da cidade de Wenzhou, província de Zhejiang, na China, exige que todos os professores assinem um documento no qual concordam em não professar nenhuma religião e, ao contrário, concordam em promover o ateísmo entre seus alunos. Só assim estarão “aptos” para poderem lecionar.

Uma declaração de crença no ateísmo

No documento a ser assinado, o professor deve registrar seus dados pessoais: nome, sobrenome, sexo, idade, horário de trabalho, cargo, escola.
Até ai nada de mais: isso é algo que o registro de um professor deve ter, normalmente.

O que é inusitado nesse fato é a obrigação que o candidato a professor tem de assinar um compromisso no qual ele declara-se estar de acordo com quatro diretrizes oriundas do partido comunista:
– Afirmar a visão marxista sobre as religiões e reforçar a educação e o estudo ateístas;
–  Que não acredite em nenhuma religião, e não participe de nenhuma atividade religiosa, não promova ou divulgue religiões em qualquer lugar;
– Apoiar ativamente a nova civilização socialista e o novo rumo por ela imposto;
– Que não divulgará superstições feudais e não participe de qualquer atividade relacionada a superstições feudais.

Partido Comunista Chines obriga professores a espalhar o ateísmo entre as crianças, educar a não acreditar em Deus e castigar os recalcitrantes com penalidades humilhantes.

Professores são obrigados a divulgar e fazer proselitismo da “religião da irreligião”

Embora a Constituição chinesa estabeleça claramente que todos os cidadãos do país asiático têm liberdade religiosa para praticar seu culto, sem especificar limites de idade ou cargo, a realidade é que se trata de um direito meramente nominal que é pisoteado pelo partido único em o poder.

O documento é outro exemplo da esmagadora campanha realizada pelas autoridades comunistas para acabar com a fé entre os jovens. Não só os menores de 18 anos são proibidos de ir à missa ou outro culto religioso, mas também são promovidas inspeções e medidas disciplinares entre professores e alunos, caso alguém se declare crente.

Os professores do Partido há muito espalham o ateísmo entre as crianças. Eles os educam a não acreditar em Deus, e para isso usam discursos, mas também castigos humilhantes. (JSG)

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