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China: Missionário católico apoia família de Jimmy Lai, preso por comunistas chineses

Padre Franco Mella, missionário do PIME, reuniu-se com esposa e filho de Jimmy Lai, católico por comunistas da China e rezaram publicamente, por sua libertação.

Padre Franco Mella, missionário do PIME, reuniu-se com esposa e filho de Jimmy Lai, católico por comunistas da China e rezaram publicamente, por sua libertação.

Redação (15/01/2021, 17:05, Gaudium Press) Na manhã de ontem, 14/01, a esposa e o filho de Jimmy Lai, o empresário católico preso em nome da lei de segurança, encontraram-se com o padre Franco Mella, missionário do Pontifício Instituto de Missões Estrangeiras (PIME), no sexto dia de seu jejum, para que as autoridades se comportem “com humanidade” e não “com eficiência”.

Lai é uma voz crítica da corrupção no governo comunista da China foi preso e acusado “fraude e conluio” com forças estrangeiras

Lai, que é proprietário do “Apple Daily”, é uma voz crítica da corrupção da liderança chinesa e apoiador inconteste do movimento contra a ditadura comunista.

Lai está na prisão e é acusado de fraude e “conluio” com forças estrangeiras, de acordo com a lei de segurança imposta por Pequim no território. Se for condenado, ele pode pegar prisão perpétua.

Diante da prisão de Lai Chi Kok, esposa e filho de Lai se encontraram e rezaram de joelhos com o Padre Mella, oferecendo o dia de jejum por sua libertação

Jimmy Lai foi preso em 3 de dezembro e solto em 23 de dezembro de 2020, sob fiança, porém, foi preso novamente em 31 de dezembro.

Sua esposa Li Beihui e seu filho mais novo Li Taikai puderam visitá-lo na quinta-feira e falar com ele por cerca de uma hora. Eles levaram de presente um exemplar do livro “A Montanha dos Sete Patamares”, do monge Thomas Merton.

Ao saírem da prisão de Lai Chi Kok, eles se encontraram e rezaram de joelhos com o Padre Mella, que está oferecendo este dia de jejum pela libertação de seis prisioneiros ligados a Lai.

O Missionário Padre Mella disse que “espera que as autoridades libertem todos os jovens que foram detidos nos últimos meses e permitam que eles se reúnam com suas famílias antes do ano novo chines”.

Padre Franco iniciou seu jejum e orações há seis dias em frente ao Gabinete do Bem-Estar Social da China

Padre Franco não é novo em suas atividades. Desde 1999, todos os anos ele se posiciona junto com outros pelo direito à reunificação familiar para crianças chinesas e esposas de pessoas de Hong Kong.

Desde 2014, a situação de Alicia, uma garota de Uganda, e sua mãe Shifa também foi levada muito a sério pelo Missionário.
Shifa foi condenado por roubo. Seu bebê, em vez de ser dado a outros membros da família (sua avó ou irmãos mais velhos), foi dado para adoção em janeiro de 2020 por uma família indiana.

O governo comunista nem mesmo permite que Shifa se comunique com sua filha por telefone.

O padre iniciou seu jejum e orações há seis dias em frente ao Gabinete do Bem-Estar Social (que decidiu adotar Alicia), mas vendo “a situação de extrema frustração do povo de Hong Kong devido às recentes detenções e encarceramentos”, decidiu mover-se na frente de à prisão de Lai Chi Kok para exigir a libertação dos detidos do movimento democrático.

 “O que faço – explica – é apenas um apoio espiritual, e convido a todos a darem a sua contribuição com cartas, visitas e talvez ações concretas para que recuperem a liberdade”. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações “Asia News”)

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