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China: Governo comunista suspende agora aplicativo católico

China mantém a perseguição à Igreja, proibindo o aplicativo CathAssist que traduzia para o chinês as Audiências Gerais e o Angelus do Papa.

Foto: Rami Al-zayat/ Unplash

Foto: Rami Al-zayat/ Unplash

Redação (06/09/2022 18:49, Gaudium Press) A perseguição aos católicos chineses não para. Agora as autoridades comunistas eliminam do ciberespaço o “Pequeno Ajudante da Igreja Católica”, o aplicativo mais famoso e mais usado pelos fiéis católicos em toda a China. Simplesmente não renovaram a autorização para permanecer online.

O fato foi anunciado no dia 23, quando a equipe de desenvolvimento do App anunciou a suspensão.

Entre outras funções, o CathAssist não só traduzia as audiências gerais do Papa e o Angelus para o chinês, como também oferecia a possibilidade de acompanhar a missa online, trazia o Evangelho do dia e oferecia comentários sobre as Escrituras.

Proibições da ditadura comunista

A medida é consequência do regulamento draconiano que entrou em vigor em 1º de março, que proíbe “proselitismo online, organização de cursos de educação religiosa pela Internet e publicação de sermões ou conteúdos relacionados à religião”. Agora, qualquer transmissão de missas ao vivo, ou gravada, requer uma autorização específica do governo.

Mas há mais.

De acordo com esses novos regulamentos, o Evangelho não pode ser vendido on-line e palavras como Jesus, Amém ou cristão não podem ser usadas nas mídias sociais chinesas, incluindo o WeChat.

Em declarações sobre a não renovação da licença, os desenvolvedores explicaram que o governo exigiu tal redução do conteúdo, que o tornava irrelevante. Portanto, é provável que as autoridades comunistas tenham pedido que não transmitissem missas online ou publicassem os discursos papais.

Nesse sentido, um importante membro do Politburo do Partido Comunista Chinês, Wang Yang, disse a um grupo de católicos que pertencem à Associação Patriótica Chinesa, que “devem aderir resolutamente ao princípio de independência (do Vaticano), resistir à infiltração e salvaguardar a soberania, segurança e interesses de desenvolvimento da China”.

Aumenta o número de fiéis que não entendem como – nestas condições – o acordo secreto entre a China e o Vaticano será renovado pela segunda vez em outubro próximo.

Com informações Tempi.

 

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