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Católicos franceses reivindicam o direito de poder voltar a assistir à Missa

Os fiéis católicos da França asseguram que não permitirão que lhes seja tirado o que consideram mais precioso: a Santa Missa.

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França – Paris (13/11/2020 13:00, Gaudium Press) Desde o início deste mês de novembro, os católicos estão proibidos de participar da Santa Missa nas igrejas francesas. Segundo os Bispos da França, a medida restritiva contra o culto religioso não é sustentada por nenhuma evidência científica.

Por conta desta abusiva proibição, os católicos do país organizaram marchas e protestos em diversas cidades. Os fiéis se reuniram diante dos templos para rezar e entoar cânticos marianos e eucarísticos.

Católicos não permitirão que lhes seja tirado o que consideram mais precioso

Através destes atos, exigiam silenciosamente seu direito de culto após os ataques islâmicos anticristãos nas últimas semanas. Os católicos asseguram que não permitirão que lhes seja tirado o que consideram mais precioso.

As redes sociais também foram utilizadas para a manifestação dos católicos que, inspirados na popular tag #BlackLivesMatter, criaram a seguinte: #oursoulsmatter – Our Souls Matter (Nossas Almas Importam).

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Reivindicamos o direito de poder voltar a assistir à Missa

O Bispo de Bayonne, Dom Marc Aillet, após procurar alguma lacuna no novo decreto, afirmou que “nada impede os sacerdotes de celebrar a Santa Missa nos locais de culto que permanecem abertos e nada impede os fiéis de entrarem individualmente nas igrejas. É a organização de cerimônias religiosas que é considerada suspeita”.

“Reivindicamos o direito de poder voltar a assistir à Missa”, afirmou Marc Billig, um dos principais organizadores dos protestos pacíficos realizados pelos católicos franceses. “Tivemos a ideia deste evento com um grupo de amigos no início da semana. Somos simplesmente fiéis, não pretendemos fazer parte de nenhuma organização”, acrescentou.

A decisão pode levar a incompreensões e causar sofrimento em muitas pessoas

Dom Dominique Rey, Bispo de Fréjus-Toulon, afirmou que a decisão do Conselho de Estado “pode levar a incompreensões e sofrimento em muitas pessoas. Diante do questionamento da liberdade de culto, os católicos não podem assistir a celebração eucarística, que é a fonte e o ápice da vida cristã. Tomamos nota desta decisão, considerando todas as medidas de recurso. Mais do que nunca, nossa sociedade precisa de Deus para enfrentar os medos e as incertezas que pesam em nosso tempo”.

Já o Bispo de Montauban, Dom Bernard Ginoux, lamentou profundamente a negativa do Conselho de Estado: “Esta medida é ofensiva e injusta. A ausência de Missas afeta a Fé dos católicos. O governo poderia evitá-lo tanto que o Primeiro-Ministro recordou que a liberdade de religião é fundamental. Como bispo, lamento que não se escute a ‘vox populi’ católica. Rejeitar a expressão de Fé é um ataque às pessoas naquilo que elas mais apreciam”. (EPC)

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