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Católicos de Bangladesh oram pela abolição da pena de morte

O convite do papa para que todas as pessoas de boa vontade se mobilizem pela abolição da pena de morte no mundo é compartilhado em Bangladesh.

Suprema Corte - Bangladesh. Foto: Wikipedia

Suprema Corte – Bangladesh. Foto: Wikipedia

Redação (29/09/2022 11:16, Gaudium Press) A comunidade católica de Bangladesh está realizando um intenso trabalho de conscientização e de oração pela abolição da pena de morte no país, partindo da intenção de oração que o Papa Francisco confiou à sua “Rede Mundial de Oração” para o mês de setembro.

Religiosos e fiéis consideram que essas intenções expressam a preocupação do papa com a humanidade e a missão da Igreja, e visam transformar a oração em gestos concretos, a fim de que ela se torne uma bússola para uma missão de compaixão no mundo inteiro.

O convite do papa para que todas as pessoas de boa vontade se mobilizem pela abolição da pena de morte no mundo é compartilhado em Bangladesh não apenas pelos cristãos, mas também pelos líderes de outras comunidades religiosas.

A disposição da pena de morte está em vigor no Código Penal de Bangladesh para 33 delitos e 162 pessoas foram condenadas à morte em tribunais de todo o país nos últimos seis meses. De acordo com a Anistia Internacional, o número de execuções em Bangladesh aumentou 60% em 2021, em comparação com o ano anterior.

O secretário da Comissão Episcopal para a Unidade dos Cristãos e o Diálogo Inter-religioso e assistente pároco da paróquia de Beneedwar, em Naogaon, Pe. Patrick Gomes, afirma que “ninguém tem o direito de matar uma pessoa, seja ela um pecador ou um santo. Concordamos totalmente com o Papa Francisco sobre a necessidade de abolir a pena capital também em Bangladesh. O dono de nossa vida é Deus, graças a Ele temos vida e só Ele pode tirar nossa vida.”

O Pe. Patrick relata que os cristãos de Bangladesh estão fortemente unidos ao apelo do papa pela abolição da pena de morte e é de opinião que “é necessário encontrar punições e caminhos alternativos à pena de morte; pode-se acompanhar e seguir os condenados num caminho de recuperação, arrependimento, reconciliação com a vida e com as pessoas prejudicadas. Deus dá um coração e pode transformá-lo. Um coração é transformado pelo amor e pelo cuidado.”

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