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Cardeal Zen se junta ao Card. Sarah para pedir o regresso das missas individuais na Basílica do Vaticano

Já são cinco cardeais pedindo a revogação da medida da Secretaria de Estado.

Basilica de San Pedro 2

Redação (30/03/2021 15:58, Gaudium Press) Primeiro foi a notícia de que o Cardeal Robert Sarah, até recentemente Prefeito da Congregação do Culto Divino, tinha enviado uma carta ao Papa para que revogasse a proibição das missas individuais na Basílica do Vaticano. O purpurado africano unia sua voz à dos cardeais Raymond L. Burke, Gerhard L. Müller e Walter Brandmüller.

Agora o Cardeal Joseph Zen se une ao Cardeal Sarah.

De fato, antes da instrução da Secretaria de Estado no dia  12 de março passado, qualquer sacerdote que desejasse celebrar missa em um dos 45 altares e 11 capelas da Basílica de São Pedro poderia fazê-lo. A Secretaria de Estado negou essa possibilidade, motivada pelo desejo de garantir “um clima de recolhimento e decoro litúrgico”.

Segundo o Cardeal Sarah, o decoro da liturgia não se obtém de forma automática, simplesmente proibindo a celebração individual da missa e impondo a concelebração. Isso depende da devoção pessoal tanto do celebrante quanto a dos fiéis.

Palavras do Cardeal Zen

Agora é o Cardeal Zen, que publicou uma carta aberta ao Cardeal Sarah, dizendo que quando soube da proibição das missas privadas e, “se não fosse pelas restrições impostas pelo Coronavírus, ele pegaria o primeiro voo para ir a Roma e se ajoelharia diante da porta de Santa Marta até o Santo Padre retirar esse decreto”.

“O que mais fortificava minha fé toda vez que eu ia a Roma era entrar na sacristia exatamente às sete horas (quase sempre eu me encontrava com o santo homem, o arcebispo e logo cardeal Paolo Sardi); um jovem sacerdote se apresentava e me ajudava a vestir os paramentos para então me conduzir a um altar (na Basílica ou nas grutas, não havia diferença para mim. Afinal era a Basílica de São Pedro!). Creio que, em toda minha vida, foram as missas que celebrei com mais fervor e emoção, às vezes com lágrimas, rezando por nossos mártires vivos na China”, declarou o cardeal Zen.

“É hora de redimensionar o poder excessivo da Secretaria de Estado”, concluiu o cardeal chinês.

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