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Cardeal se oferece em troca de reféns do Hamas

O Patriarca Latino de Jerusalém declarou sua “absoluta disponibilidade” de se oferecer em troca das crianças mantidas como reféns pelo Hamas.

Foto: Wikipedia

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Redação (16/10/2023 16:16, Gaudium Press) O cardeal de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa, ofereceu-se em troca de reféns do Hamas. “Se isso puder trazer liberdade, trazer essas crianças de volta para casa, não há problema. De minha parte, disponibilidade absoluta”, respondeu o Patriarca latino de Jerusalém à pergunta de um jornalista numa conferência de imprensa online nesta segunda-feira. Ele reiterou que é “necessário encontrar uma saída, encontrar uma maneira de libertar os reféns. Temos que fazer isso”. Um gesto concreto poderia levar a uma reconsideração da evolução atual. “Caso contrário, será muito difícil interromper esses acontecimentos. Estamos disponíveis, também podemos nos comprometer, estamos prontos, tudo o que puder restaurar um mínimo de calma e desescalada, estamos prontos”.

Lamentando a “barbaridade cometida no último sábado pelo Hamas”, o Patriarca de Jerusalém descreveu a situação em Gaza, expressou seu temor por um possível ataque terrestre de Israel à Faixa de Gaza e manifestou preocupação com um conflito que poderia se espalhar e se tornar “regional”.

O que poderia acontecer em Gaza, com “dois milhões de pessoas trancadas dentro de casa”? O cardeal relatou que a comunidade de cerca de mil pessoas está totalmente reunida nos complexos das igrejas: 500 estão na Igreja Latina, outras 400 encontraram abrigo na Igreja Ortodoxa Grega. Cerca de 300, tanto cristãos quanto muçulmanos, estão abrigados na organização ecumênica cristã YMCA.

Nos últimos dias, o Papa Francisco também pediu a libertação dos reféns. O cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin, colocou o Vaticano como mediador na questão. A Santa Sé quer tentar garantir que pelo menos alguns dos sequestrados possam retornar, frisou Pizzaballa. Mas é difícil falar com o Hamas. Eles assassinaram brutalmente cerca de 1.300 pessoas e deportaram pelo menos 150 pessoas para Gaza. Israel respondeu com duros contra-ataques e exige que o Vaticano condene os massacres do Hamas de 7 de outubro.

Com informações Vatican News

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