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Cardeal Piacenza relacionou a penitência do período quaresmal à pandemia

No último dia 18, o Penitenciário-Mor do Tribunal da Penitenciária Apostólica, no L’Osservatore Romano, tratou do tema: a penitência em tempos de pandemia. 

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Redação (23/02/2021 10:54, Gaudium Press) O purpurado destacou que a epidemia aparece quando palavras como “renúncia, sacrifício e penitência parecem expulsas do Léxico do Ocidente, que se tornou surdo a todas as formas de mortificação”.

Mas justamente agora, a propagação do coronavírus forçou os homens a inúmeras renúncias.

A mídia, em tempo de pandemia, veicula três mensagens: denuncia um perigo iminente, enfatiza responsabilidades pessoais e indica um horizonte futuro em que tudo será resolvido da melhor maneira. “Em parte, essas sempre foram as coordenadas da penitência cristã”, enfatiza o purpurado, uma penitência que na Quaresma é proposta a todos.

No mundo há sempre um perigo iminente: o espírito do mal, diante do qual os cristãos são chamados a “armarem-se” com penitência.

E o horizonte positivo, o ponto final em que tudo termina bem, é “a vitória conquistada pela Cruz de Cristo”, e da qual todos são chamados a compartilhar. E há um fim nessa batalha que é “representado pelo ‘número sagrado’ dos 40 dias [da Quaresma], um tempo de verdadeira conversão e salvação”.

A Igreja sempre considerou a penitência como uma “verdadeira e própria virtude, dada e animada pelo Espírito Santo”, e mediante a qual “o homem se abre para a grande vitória de Cristo”, escreveu o purpurado.

E através da penitência, a pessoa aprende a abandonar-se em Cristo, e aceita sofrer com Ele, assumindo as consequências de seu próprio pecado e “oferecendo uma justa reparação”.

Com informações CNA

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