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Cardeal Maronita pede criação de Conferência Internacional para solucionar crise libanesa

Patriarca afirma em  homilia: “não é hora de fugir da responsabilidade pessoal” e dos “próprios deveres patrióticos, seja qual for o motivo”.

 Patriarca afirma em homilia: “não é hora de fugir da responsabilidade pessoal” e dos “próprios deveres patrióticos, seja qual for o motivo”.

Redação (08/02/2021, 17:19, Gaudium Press) O cardeal Beshara Raï, Patriarca Maronita do Líbano, refletiu sobre os problemas da política e das instituições libanesas, que, segundo ele, paralisadas, são incapazes de formar um novo governo.

O cardeal Raï recorda que o povo espera que o país se mova para a formação de um “governo de resgate nacional”, o que não foi possível porque “predominam os interesses pessoais e partidários” dos dirigentes políticos, “incapazes de compreender e chegar aos acordos”.

Para o Cardeal Patriarca, neste contexto dramático, “permanecer em silêncio” é equivalente a “ser cúmplice dos crimes cometidos contra o Líbano

Para o Cardeal Patriarca, neste contexto dramático, “permanecer em silêncio” é equivalente a “ser cúmplice dos crimes cometidos contra o Líbano e seu povo e lavar as mãos”.

Em sua homilia, o Patriarca afirmou que “não é hora de fugir da responsabilidade pessoal” e dos “próprios deveres patrióticos, seja qual for o motivo”.

Para Dom Beshara Raï, “A questão já ultrapassa o governo; o destino da nação está em jogo. Consequentemente, a autoridade que não leva em conta esse ponto perde sua legitimidade popular”.

O Cardeal afirma “quão fútil” tem sido até agora “todas as iniciativas e mediações libanesas, árabes e internacionais; é como se alguém quisesse fazer o estado cair”….

A única alternativa seria a criação de uma “conferência internacional especial”…

O Cardeal conclui em sua homilia que a única alternativa seria a criação de uma “conferência internacional especial” que poderia oferecer “garantias permanentes” ao país, protegendo-o “de ataques à sua soberania nacional, acabando com a venda ilegal de armas e corrigindo a ausência de uma autoridade constitucional clara” para garantir a “estabilidade” e evitar a “paralisia”. (JSG)

(Com informações Ásia News)

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