Cardeal Hollerich diz que a não discriminação é o maior mandamento

O relator-geral do sínodo reafirmou alguns de seus mantras “inclusivos”.

Redação (08/09/2023 16:06, Gaudium Press) O cardeal jesuíta Jean-Claude Hollerich, relator-geral do próximo sínodo, tem estado mais “ativo” recentemente, reforçando posições já previstas.

O cardeal luxemburguês confirmou o que o Papa disse no voo de regresso da Mongólia: “as sessões sinodais serão fechadas aos jornalistas” e que todos os dias o serviço de imprensa do Vaticano informará à mídia sobre o “trabalho dos 420 participantes do sínodo”, uma medida que já foi criticada por alguns jornalistas.

O cardeal insistiu – na sua conversa com bispos de língua alemã – em alguns dos seus “mantras inclusivos”, também já conhecidos, como o de que “Cristo não excluiu ninguém”, “os jovens também exigem a não discriminação como o maior mandamento. A atitude da Igreja deve ser a atitude de Cristo, que acolheu a todos com abertura”.

Nessas conversas com os prelados de língua alemã, o cardeal também fez uma crítica à moral católica tradicional, de ser rígida e excludente, algo que, em sua opinião, Cristo nunca fez.

As suas intervenções não deixam de alimentar os receios expressos, sob muitos ângulos, de que o próximo sínodo da sinodalidade, que terá uma primeira sessão universal em outubro, e a próxima em outubro do ano seguinte, seja um campo livre para ataques ao Depósito da Fé e da Moral que a Igreja tem defendido nos seus dois mil anos de tradição.