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Câmara dos Deputados vota a favor da lei que descriminaliza aborto na Argentina

Nunca será correto fingir que é um direito matar um inocente e que defender a vida por nascer é uma “batalha perdida”, diz Bispo argentino.

Nunca será correto fingir que é um direito matar um inocente e que defender a vida por nascer é uma “batalha perdida”, diz Bispo argentino.

Buenos Aires (11/12/2020, 12:45,  Gaudium Press) Na noite dessa quinta-feira, a Câmara dos Deputados da Argentina votou a favor do Projeto de Lei que descriminaliza o aborto.

O resultado da votação sobre a lei de descriminalização do aborto indicou que 131 dos deputados votaram a favor da descriminalização, 117 votaram contra o Projeto de Lei abortista e 6 parlamentares se abstiveram.

O debate que durou várias horas, entrando noite a dentro, iniciou-se com a presença de 105 deputados na sala e 45 ligados remotamente. Ao longo dele, todos os argumentos usuais a favor e contra o aborto foram repetidos.

Entorno do edifício do congresso, uma multidão se reuniu para manifestar suas opiniões. Os abortistas usavam lenços verdes e os que eram “pela vida” usavam lenços azuis claros.

A aprovação da descriminalização do aborto não é definitiva

Com o resultado da votação, o projeto de descriminalização recebeu o que é conhecido na Argentina como “meia sanção”.  Ele deve ser remetido para o Senado da República para uma nova etapa de discussão e votação.

Situação semelhante já aconteceu há dois anos quando, justamente o Senado, apreciando projeto semelhante, votou contra sua aprovação e assim evitou que o crime de aborto tivesse respaldo legal na Argentina.

Nunca será correto fingir que é um direito matar um inocente e que defender a vida por nascer é uma “batalha perdida”, diz Bispo argentino.

Nunca será correto fingir que é um direito matar um inocente e que defender a vida por nascer é uma “batalha perdida”

Antes da tramitação do projeto de lei abortista na Câmara dos Deputados foram divulgadas declarações do bispo de Chascomús e secretário-geral da Conferência Episcopal Argentina (CEA), Dom Carlos Humberto Malfa, onde ele ratifica seu compromisso em defesa da vida humana.

“Nunca será correto fingir que é um direito matar um homem inocente”, alertou o secretário-geral do CEA, recusando-se a aceitar o argumento derrotista de que defender a vida por nascer é uma “batalha perdida”:
“Alguns me dizem que é uma batalha perdida, eu respondo que não vou parar porque a missão de conscientizar sobre a dignidade inviolável da vida humana nunca termina”, disse em declarações divulgadas no Instagram do CEA.   (JSG)

 

(Fotos Vatican News)

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