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Bispos europeus solidarizam-se com o Episcopado nigeriano

Cerca de 6.000 cristãos nigerianos foram mortos desde 2015 por militantes do Boko Haram e pastores Fulani.

 

Cerca de 6.000 cristãos nigerianos foram mortos desde 2015 por militantes do Boko Haram e pastores Fulani.

Redação (17/07/2020 15:11, Gaudium Press) Em uma carta recentemente enviada à Conferência Episcopal Católica da Nigéria, CBCN pelo Presidente da COMECE (Igreja Católica na União Européia), Sua Eminência Cardeal Jean-Claude Cardeal Hollerich, Arcebispo de Luxemburgo:

“Segundo estatísticas recentes, cerca de 6.000 cristãos nigerianos foram mortos desde 2015 por, principalmente, pastores do Boko Haram e militantes Fulani, que cometeram ataques terroristas contra agricultores cristãos”. A situação na Nigéria é monitorada pelo COMECE.

Solidariedade com o episcopado nigeriano e os 47% de cristãos da população

De acordo com a Agência Fides, expressando sua solidariedade para com os bispos nigerianos, o COMECE incita “a União Europeia, seus Estados Membros e a comunidade internacional a usar instrumentos diplomáticos, políticos e financeiros para ajudar as autoridades nigerianas a deter a violência, levando os criminosos à justiça, apoiando as vítimas e incluindo plenamente os cristãos (47% da população nacional) em todas as estruturas e níveis de administração do Estado – incluindo a polícia e as forças armadas ”.

A mensagem enviada pelo cardeal Hollerich recorda que “a Conferência Episcopal Católica da Nigéria condenou o Governo Federal por falhar em seu dever primário de proteger a vida dos cidadãos e lamentou que a “cultura da morte esteja sendo incorporada em nossas vidas diárias”.

Além disso, o purpurado lembra que os Bispos nigerianos expressaram com clareza que a violência em andamento, em referência aos pastores Fulani, “não pode mais ser tratada como mero choque entre pastores e agricultores”.

Sua terra ou o seu sangue…

Recorda-se que o Parlamento Europeu denunciou a situação na Nigéria em sua resolução de 16 de janeiro de 2020 que trata desse país africano deplorando nesta mesma ocasião os ataques terroristas, então recentes, realizados por grupos islâmicos jihadistas com sua política denominada ‘sua terra ou seu sangue’, realizada por militantes Fulani, que forçam os agricultores a abandonar suas terras para evitar de ser morto.
Já naquela ocasião, o Parlamento Europeu também condenou a discriminação contra os bispos nigerianos. (JSG)

(Com informações e foto FIDES)

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