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Bispos europeus preocupados após míssil atingir a Polônia

A Comissão das Conferências Episcopais da Comunidade Europeia (COMECE) expressou sua “profunda preocupação com os recentes ataques que atingiram a Polônia”.

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Redação (17/11/2022 15:26, Gaudium Press) A Rússia intensificou seus ataques aéreos na Ucrânia nesta última terça-feira (15), depois que os ucranianos libertaram a cidade de Kherson das mãos dos russos. E nesse mesmo dia, a Polônia foi atingida por um míssil russo, matando duas pessoas. O míssil caiu em uma fazenda de grãos no vilarejo de Przewodów, que fica no leste da Polônia, próximo à fronteira com a Ucrânia. No entanto, não se sabe se este foi um ataque deliberado à Polônia – um país da OTAN.

A Comissão das Conferências Episcopais (COMECE), durante a sua segunda reunião anual, elaborou uma declaração, externando sua preocupação com os últimos acontecimentos:

“Expressamos nossa profunda preocupação com os últimos desenvolvimentos na Ucrânia e na Polônia. Desde o início da agressão militar russa contra a Ucrânia, o mundo inteiro prendeu a respiração, temendo um grande conflito global.

Ainda sob investigação, o incidente ocorrido em território polonês, na fronteira com a Ucrânia, é mais um lembrete de como esta guerra corre o risco de consequências incontroláveis ​​e catastróficas para toda a humanidade.

Após os recentes ataques brutais da Rússia a cidades e infraestruturas civis na Ucrânia – em flagrante violação do direito internacional – e o incidente na Polônia, desejamos oferecer as nossas orações às vítimas e condolências às suas famílias. Também desejamos oferecer nossa proximidade aos ucranianos que ficaram sem acesso a serviços básicos, incluindo água e eletricidade.

Em união com os numerosos apelos feitos pelo Papa Francisco e pela Santa Sé, bem como por pessoas de boa vontade em todo o mundo, reiteramos nosso apelo às autoridades russas para que suspendam imediatamente as hostilidades, e a todas as partes para que se abram, com a ajuda da comunidade internacional, para a negociação de ‘propostas sérias’ para uma paz justa, no sentido de trabalhar em direção a uma solução para o conflito, que respeite o direito internacional e a integridade territorial da Ucrânia.”

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